Marconi assina convênio com a Caixa para construção de 30 mil moradias em Goiás

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), assinou hoje (13) o termo de Termo de Cooperação e Parceria (TCP) com a Caixa Econômica Federal para viabilizar a construção de 30 mil moradias no estado. Ele classificou a parceria como um “dos mais importantes projetos para a produção de moradias no Brasil” e informou que a expectativa para os próximos dois anos é reduzir o déficit habitacional em até 30%.

Ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi (PP), o governador comentou que já recebeu 209 prefeitos em audiências e que a maioria deles trouxe demandas para a construção de moradias. “Tomamos a decisão que neste ano vamos priorizar a construção de casas novas, e vamos contar com o apoio do Ministério das Cidades, na implantação do Cartão Reforma para a melhoria das residências”. E completou: “Estamos todos nós aqui reunidos com a Caixa para viabilizarmos esse que vai ser um dos mais importantes pra produção de moradias no Brasil”.

Segundo o governador, o projeto faz parte do programa Mais Competitivo e Inovador que identificou quais cidades apresentam dados de déficit de moradia. “Partindo disso chamamos os prefeitos, estamos pactuando com eles e com Caixa Econômica Federal esse audacioso programa que visa reduzir em pelo menos 30% esse déficit de moradia nos próximos dois anos”.

De acordo com Marconi, os prefeitos vão colaborar com os terrenos, a Caixa Econômica Federal com programa Minha Casa Minha Vida, recursos do FGTS e recursos federais; e o governo do Estado fará a contrapartida do cheque moradia. isso fará com que o valor da prestação fique mais baratos e os empreendimentos viabilizados.

“Esse é mais um projeto que coloca o estado de Goiás a Caixa na vanguarda do país, especialmente na demanda da sociedade, do povo trabalhador. Vale destacar também que o governo estadual é o maior cliente da Caixa Econômica Federal no Brasil e isso facilita muito nossa interlocução”, pontuou.

O governador agradeceu também a atuação do senador Wilder Morais (PP) na interlocução de projetos habitacionais e de saneamento no estado e também reconheceu o esforço de outros parceiros que auxiliaram no projeto.

“Creio que imediatamente nós teremos condições de implementar esse programa. Eu só esperava a assinatura desse termo de compromisso, esse protocolo de intenções, para que eu possa reservar os recursos do tesouro para fazer nossas contrativas”. E completou: “Esse esforço nosso é para seguir significativamente esse déficit que existe hoje e que será concentrado nos próximos dois anos. Mas acredito que ele terá sequencia nessa parceria que é muito proativa entre governo estadual e a Caixa Econômica”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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