Marconi autoriza concurso para o Procon Goiás

Entre as medidas para fortalecer a oferta e qualidade da prestação de serviços do Governo de Goiás aos cidadãos, o governador Marconi Perillo anunciou ontem (06) a tomada de providências para a realização de concurso público e de pagamento de auxílio-alimentação e horas extras para os servidores do Procon Goiás. Marconi esteve na sede do órgão, no Setor Central, em reunião de trabalho na qual a superintendente do Procon Goiás, Darlene Costa, apresentou a prestação de contas da prestação de serviços da instituição em 2016.

Os números mostram que, no ano passado, o Procon recebeu 68.686 denúncias por meio do Disque Denúncia (151), 56℅ a mais do que em 2015. A ferramenta Procon Web, por sua vez, registrou 8.659 atendimentos, 11℅ do que no ano anterior. O índice de avaliação do atendimento, que mede principalmente se a demanda foi solucionada em tempo ágil, atingiu 98,13% de satisfação. O governador esteve no Procon acompanhado do secretário de Gestão e Planejamento (Segplan), Joaquim Mesquita.

O Procon tem, hoje, 105 servidores distribuídos em sua sede e em 15 postos de atendimento. A superintendente Darlene Costa expôs também as demandas atuais do órgão: realização do concurso para provimento de 15 vagas para o cargo de fiscal das relações de consumo, conquista do auxílio-alimentação, e pagamento de horas extras aos fiscais nas operações realizadas à noite e aos finais de semana.

Marconi parabenizou a equipe do Procon pelo “serviço de excelente qualidade prestado à população goiana”, e determinou ao secretário de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita, providências para que o governo estadual possa atender aos pedidos do órgão. ” O Procon é um dos órgãos do governo que mais conta com a credibilidade e confiança da população goiana. E tem o meu respeito e admiração”, afirmou.

A superintendente agradeceu ao governador em nome de toda a equipe pelo respaldo. “Marconi é um grande estadista que nos passa muita confiança para trabalhar”, disse. O secretário de Segurança Pública, Edson Costa, também participou do evento.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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