Marconi busca investimentos para 30 mil casas em Goiás

O governador Marconi Perillo reuniu-se na tarde desta quinta-feira, dia 16, com o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, na sede da instituição em Brasília. Acompanhado do secretário da Fazenda, Fernando Navarrete, do secretário da Secima, Vilmar Rocha, do chefe do escritório de representação de Goiás em Brasília, Simão Cirineu, do senador Wilder Moraes e do deputados federal Heuler Cruvinel e do secretário Extraordinário Sandes Júnior, apresentou duas reivindicações ao presidente da Caixa: recursos para a construção de novas unidades habitacionais no Estado e financiamento para projetos de energia solar. O projeto do governador é o de construir 30 mil casas em Goiás nos próximos dois anos.

O deputado Heuler Cruvinel sugeriu ao presidente da Caixa a abertura de linha especial de crédito para o financiamento de energia solar rural o que, na opinião do parlamentar, poderia alavancar a implantação de vários projetos no setor, principalmente na geração de energia para pivôs centrais.

A prioridade do governador Marconi Perillo, amplamente manifestada principalmente nas audiências concedidas aos prefeitos, é construir 30 mil casas até o final de 2018 com recursos compartilhados da Caixa e do governo do Estado. O presidente da instituição disse que é possível ajudar Goiás a bater essa meta.

Maior cliente da Caixa no Brasil, o governo do Estado, segundo o governador, terá garantido os recursos que necessita para bater a meta de construir as 30 mil casas até o final do ano que vem. Falta agora definir o que vai ser liberado em 2017 e em 2018.

“Nós sentimos que o governo de Goiás tem cada vez mais credibilidade aqui em Brasília e no mundo”, comentou o governador ao final da audiência.

Marconi apresentou a Gilberto Occhi a ideia de a Caixa criar o cartão solar de financiamento para quem desejar colocar energia solar em sua casa. A nova modalidade de financiamento viria com juros especiais. O presidente da Caixa disse que já existe o Construcard, também destinado ao financiamento de projetos na área de energia solar. Mas achou interessante e passível de estudo a criação de um mecanismo de financiamento especificamente para a energia solar.

VISITA DE CORTESIA
Depois de mais de uma hora de reunião com o presidente da Caixa, o governador e os secretários Vilmar Rocha e Sandes Júnior realizaram visita de cortesia ao novo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, no Palácio do Itamaraty.

“Vim relatar as últimas missões que fiz, especialmente ao Oriente Médio. Também trazer sugestões ao governo brasileiro sobre as relações bilaterais que, na minha opinião, precisam ser intensificadas entre o Brasil e os países que são muito ricos, têm fundos soberanos de trilhões de dólares e que podem vir pra cá trazer os seus investimentos e viabilizar financiamentos em projetos de concessões que estão programados para o País”, justificou o governador.

Marconi lembrou que ele e o secretário Vilmar são “velhos amigos do ministro Aloysio”, e finalizou dizendo que conversaram ainda sobre vários outros assuntos relacionados à missão de chanceler de Aloysio.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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