Marconi cumpre missão comercial no Oriente Médio

O governador Marconi Perillo encerra nesta segunda-feira, dia 6, a décima Missão Comercial do Governo de Goiás neste mandato com grandes avanços nas relações comerciais com Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Líbano. O retorno na área de negócios vem com a realização de uma missão enxuta, com o envio de uma delegação pequena, formada por 8 pessoas, e com custo total de R$ 250 mil.

Os recursos foram aplicados no pagamento de passagens aéreas, serviços de transporte, intérpretes, salão de eventos e sete diárias para hospedagem e alimentação. Também como tem sido rotina, os empresários que integraram a comitiva custearam as próprias despesas. Dos 8 integrantes de comitiva, 6 viajaram em classe econômica, conforme determinam as regras de concessão de passagens aéreas para os auxiliares. A primeira-dama, Valéria Perillo, viajou às próprias expensas.

A missão liderada pelo governador Marconi Perillo ao Oriente Médio foi considerada produtiva não apenas por membros do governo e empresários. Para o embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Alberto Luiz Pinto Coelho Fonseca, o governador Marconi conseguiu mostrar, com êxito, a pujança do Estado, e ampliar as perspectivas de negócios e investimentos futuros.

“Essa visita também contribui não só para a ampliação das relações bilaterais entre o Brasil e Arábia Saudita, mas também entre o Estado de Goiás, com sua pujante economia, em vários setores e a Arábia Saudita”, declarou o diplomata. O embaixador do Brasil no Líbano, Jorge Kadri, após assistir em Beirute à apresentação das potencialidades de Goiás, destacou o agronegócio goiano e disse que há possibilidade de viabilização de contratos de exportação que podem ser muito vantajosos para Goiás.

O governador observa que o bem-estar das pessoas é uma das principais motivações das missões comerciais. Ao abrir espaços para Goiás no mundo, declarou, o governo estadual busca atrair investimentos que vão melhorar a economia e, consequentemente, a vida dos cidadãos goianos, com o aprimoramento dos setores essenciais para a população goiana.

“Para que Goiás se torne conhecido, para que os investimentos venham, para que possamos ter mais compradores dos nossos produtos e possamos ter mais empregos”, pontuou o governador. As missões comerciais empreendidas por Marconi influenciam no aumento no PIB e das exportações. Como consequência, geraram novos postos de trabalho a partir dos investimentos externos em Goiás e no incremento das exportações.

No Oriente Médio, o governador assinou contrato com a Caracal International para a fabricação de armas leves em Goiás. A companhia vai investir R$ 500 milhões na unidade, R$ 100 milhões apenas na etapa de implantação. A missão também deve render em breve contratos de ampliação do comércio de produtos agropecuários.

Historicamente, as missões comerciais têm resultado em contratos estratégicos para o crescimento da economia de Goiás. Agenda de trabalho no Reino Unido garantiu investimento de 700 milhões da BP em Edeia, com a ampliação da usina instalada pela companhia no município. A ida ao Reino Unido e missão comercial à Rússia trouxeram investimentos da Italac na ampliação da produção de sucos. A última missão comercial para a Alemanha garantiu a vinda de indústria de embalagens para o Estado e a ampliação das exportações da BRF para a China.

“Todo trabalho que é feito para ativar a economia tem como objetivo, grande consequência, emprego, especialmente num momento em que temos muito desemprego no Brasil. Quanto mais investimentos nós conseguirmos levar para o Estado, quanto mais nós pudermos produzir e exportar, mais empregos nós estaremos gerando”, ressaltou o Governador.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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