Marconi discute criação de fundo para Segurança com ministro

Encontro dá continuidade a assuntos discutidos no mês passado

O governador Marconi Perillo se reuniu na tarde de terça-feira (7) com o ministro do gabinete da Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, para discutir a criação de um fundo nacional para a Segurança Pública destinado ao financiamento das políticas e ações de controle das fronteira territorial brasileira. Outros seis governadores participaram da reunião, realizada na sede do GSI, no 4.º andar do Palácio do Planalto.

O encontro é a continuidade da discussão de medidas para ampliar o controle de fronteiras, tema do fórum entre a União, os governadores e os secretários estaduais de Segurança Pública realizado em Rio Branco (AC) no último dia 27 de outubro. Na reunião com o ministro, Marconi voltou a relatar a vulnerabilidade territorial dos Estados fronteiriços, bem como daqueles que estão na rota do tráfico internacional de drogas – caso de Goiás.

Em Rio Branco, Marconi defendeu a efetiva integração dos Estados e do governo da União na criação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). “Essa questão da integração do Sistema Único de Segurança não pode ser mais discutida, precisa se tornar realidade”, afirmou Marconi, durante o Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras – Narcotráfico, uma Emergência Nacional. Marconi também criticou a inexistência, na Constituição Federal, da obrigatoriedade da União vincular recursos do orçamento para a Segurança Pública.

Fonte: Gabinete de Imprensa do Governo de Goiás

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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