Marconi e Alckmin são os governadores mais influentes nas redes sociais em 2017

Os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Goiás, Marconi Perillo foram os mais influentes nas redes sociais em 2017. A informação resulta de pesquisa realizada pela Eureka Comunicação em perfis do Facebook e do Twitter entre os dias 28 de janeiro e 28 de dezembro deste ano. O governador do Ceará, Camilo Santana, ocupa a terceira colocação.

O ranqueamento leva em consideração a proporcionalidade entre interações, alcance e engajamento, e o número de seguidores no Twitter e Facebook de perfis oficiais dos governadores. As notas de cada critério vão de 1 a 11, sendo 1 para o menor desempenho e 11 para o máximo.

No caso de perfis que não mantêm conta no Twitter ou que não tiveram atualizações mensais durante o período analisado, foram consideradas apenas as notas auditadas no Facebook – e vice-versa.

No caso de notas iguais no item influência, os critérios de desempate foram os seguintes:
1) maior nota no item alcance
2) maior nota no item interações
3) maior nota no item engajamento
O resultado “influência” é a soma dos três itens.

Veja o ranking abaixo:

1.Geraldo Alckmin (SP)
Interações = 9
Alcance = 7
Engajamento = 8
Influência = 24

2.Marconi Perillo (GO)
Interações = 8
Alcance = 7
Engajamento = 8
Influência = 23

3.Camilo Santana (CE)
Interações = 7
Alcance = 6
Engajamento = 8
Influência = 21

4.Rui Costa (BA)
Interações = 7
Alcance = 6
Engajamento = 7
Influência = 20

5.Renan Filho (AL)
Interações = 7
Alcance = 6
Engajamento = 6
Influência = 19

6.Paulo Câmara (PE)
Interações = 7
Alcance = 6
Engajamento = 5
Influência = 18

7.Flávio Dino (MA)
Interações = 6
Alcance = 5
Engajamento = 7
Influência = 18

8.Rodrigo Rollemberg (DF)
Interações = 6
Alcance = 5
Engajamento = 6
Influência = 17

9.Raimundo Colombo (SC)
Interações = 6
Alcance = 5
Engajamento = 6
Influência = 17

10.Reinaldo Azambuja (MS)
Interações = 6
Alcance = 5
Engajamento = 5
Influência = 16

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Datafolha: 62% dos brasileiros se opõem à anistia para golpistas do 8/1

STF condena mais 29 réus pelos atos golpistas de 8/1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, revelou que 62% dos brasileiros são contrários à concessão de anistia aos participantes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Esses atos envolveram a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa foi conduzida após a Polícia Federal (PF) indiciar Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), por envolvimento na conspiração que levou aos eventos de 2022. A rejeição à anistia é clara, refletindo a opinião majoritária da população brasileira sobre o assunto.

Os dados da pesquisa indicam que a oposição à anistia é significativa, com 62% dos entrevistados expressando sua discordância. Essa posição é compartilhada por uma ampla gama de segmentos da sociedade, embora haja variações nos níveis de apoio e rejeição entre diferentes grupos.

Veja os números:

  • Contra: 62% (eram 63% em março);
  • A favor: 33% (eram 31%);
  • Não sabem: 5% (eram 4%);
  • Indiferente: 1% (era 2%)

Apoio à Anistia

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos apoiadores a anistia são homens, com 37%, enquanto 29% das mulheres entrevistadas defendem a medida. Já 64% das mulheres são contra a anistia, e 59% defendem punição para os participantes do 8/1.

Em relação ao apoio a políticos, quem declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 defende em sua maioria o perdão aos golpistas: 45%. Já 72% dos que declararam voto no presidente Lula (PT) na última eleição presidencial são contra a anistia.

Já em relação a classe de trabalho, os funcionários públicos (68%), estudantes (68%), desempregados (67%) e moradores da região Nordeste (66%) são os grupos sociais que mais defendem a punição.

Os mais favoráveis à anistia são os assalariados sem registro (38%), empresários (37%), evangélicos (37%) e pessoas de 35 a 44 anos (36%).

O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil nos dias 12 e 13 de dezembro, com entrevistados de idade entre 16 anos ou mais.

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