Marconi empossa novos secretários da Fazenda e Casa Civil

O governador Marconi Perillo (PSDB) empossou hoje (12) dois secretários para duas pastas estratégicas do governo: Fazenda e Casa Civil. Em solenidade no auditório Mauro Borges, do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, tomaram posse João Furtado, na Secretaria da Fazenda, em substituição a Fernando Navarrete, que volta à iniciativa privada. Para o lugar de Furtado, retorna à Secretaria de Estado da Casa Civil, José Carlos Siqueira, que comandou a pasta antes da nomeação de Furtado.

Ao dar boas vindas aos novos auxiliares, Marconi fez um breve histórico da carreira profissional de cada um deles. Afirmou que Fernando Navarrete, José Carlos Siqueira e João Furtado “são auxiliares do mais alto gabarito” e já lideram diversas missões de governo. Citou a passagem exitosa de Fernando Navarrete pela Celg Distribuição, CelgPar e Celg G&T, esta última com crescimento previsto para os próximos meses de 400%.

Em relação à figura de José Carlos Siqueira, Marconi observou que trata-se de um dos técnicos mais preparados do governo, “um homem eminentemente de Estado”, que “foi tudo” em seus governos, de 1999 para cá. Segundo o governador, José Carlos Siqueira é um “agregador” e “um eixo de equilíbrio em todos os nossos governos”. Quanto a João Furtado, destacou que trata-se de um servidor de carreira, “um curinga”, que já ocupou funções relevantes no governo, desde a Procuradoria Geral do Estado, passando pela Secretaria de Segurança Pública, presidência do Detran, Casa Civil e agora Secretaria da Fazenda.

Sequência
O novo secretário da Fazenda disse que assume o cargo com preocupação de dar sequência às gestões de seus antecessores – Simão Cirineu, Ana Carla Abrão Costa e Fernando Navarrete.
O secretário elogiou a aprovação da PEC do Teto de Gastos, enviada pelo governo à Assembleia Legislativa: “Agora todos nós temos limites”, disse. Para João Furtado, “o fortalecimento do poder público passa pelo aumento de sua eficácia”. Na visão do novo secretário, o grande desafio da Secretaria da Fazenda é garantir o desenvolvimento sustentável do Estado, com geração de emprego e renda, “sem onerar o setor produtivo”. “Sejamos conservadores no controle dos gastos públicos”, insistiu.

O novo titular da Casa Civil, José Carlos Siqueira, disse que sempre atuou na vida pública com espírito de servir e de praticar a justiça. Disse ainda que é um privilégio trabalhar ao lado do governado Marconi Perillo, um gestor público que tem direcionado toda a sua energia para servir ao bem comum, zelando pelos interesses maiores de Goiás. “Temos uma visão clara da necessidade que o Estado tem de manter suas contas equilibradas e de fazê-lo com respostas às necessidades que econômicas e sociais. A Secretaria de Estado da Casa Civil tem um papel muito técnico, mas tem também uma atuação de coordenação”, afirmou.

Participaram da solenidade de posse o vice-governador José Eliton, auxiliares do governo, os presidentes da Fieg, Faeg e Fecomércio, os presidentes do Tribunal de Justiça, desembargador Gilberto Marques, e da Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB), deputados estaduais e federais e 15 prefeitos que receberam hoje os primeiros recursos do programa Goiás na Frente.

Aumento
Em coletiva de imprensa, o governador Marconi Perillo defendeu reajustes para servidores de pastas consideradas essenciais para o governo estadual, como Educação, Saúde e Segurança Pública.

“É claro que para dar reajuste para policial ou para professor a gente gasta dinheiro, mas se nós não fizermos isso não vamos conseguir atingir nossos objetivos que é melhorar cada vez mais o serviço publico”, afirmou.

Ele lembrou que todos os projetos e aumentos estão previstos no orçamento e nas vinculações orçamentárias e cabe a cada pasta sugerir qual área terá prioridade nos investimentos.

*Com informações do Gabinete de Imprensa do Governador

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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