Marconi lança Rede de Orquestras Jovens de Goiás e programa Bolsa Artista

O governador Marconi Perillo (PSDB) lançou, na tarde de ontem, ao lado do vice-governador, Zé Eliton, em evento no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, a Rede de Orquestras Jovens de Goiás e o programa Bolsa Artista, com a participação dos alunos do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego) em Artes Basileu França, que se apresentaram durante a solenidade.

A Rede de Orquestras Jovens de Goiás consiste na implantação de núcleos em 14 municípios, com o modelo profissionalizante do Basileu França. Entre eles: Alto Paraíso de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Bela Vista de Goiás, Caldas Novas, Catalão, Guapó, Itumbiara, Jaraguá, Palmeiras de Goiás, Pirenópolis, Posse, Rio Verde, Trindade e Valparaíso de Goiás.

O governo estadual adquiriu cerca de mil instrumentos musicais para garantir a formação e profissionalização dos alunos da rede. Dentre os instrumentos, estão duas harpas sinfônicas, inéditas no estado, que custaram R$ 570 mil. Assim, será possível criar o curso de harpa no instituto, que tem, hoje, mais de seis mil alunos.

A Bolsa Artista, por sua vez, é uma reformulação do programa Bolsa Orquestra. Com valor mensal de R$ 800. Ela subsidiará a formação profissional também dos alunos das outras modalidades do Basileu França. São, ao todo, 230 beneficiados. Eliseu afirmou que Marconi é o governador que mais investiu nas artes e na cultura. Secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes destacou que a Bolsa Artista dá aos jovens a oportunidade de boa formação para ingressarem no mercado de trabalho.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp