Marconi lidera corrida ao Senado com 27%, segundo pesquisa RealTime Big Data

Marconi Perillo lidera a corrida pelo Senado com 27% das intenções de votos, de acordo com pesquisa RealTime Big Data, encomendada pela TV Record e divulgada na noite de quinta-feira, 25.

Foi o primeiro levantamento divulgado pelo instituto desde que o tucano oficializou sua candidatura ao Senado. O Tucano chegou cogitar a disputa pelo Governo de Goiás, mas voltou atrás e optou pelo Congresso.

Em segundo lugar, com 15% das intenções de votos apareceu o deputado federal Delegado Waldir (União Brasil).

Em seguida, aparecem João Campos (8%), do Republicanos, Wilder Morais (7%), do PL, Alexandre Baldy (7%), do Progressistas, Vilmar Rocha (6%), do PSD, e Manu Jacob (2%), do PSOL.

Denise Carvalho, do PCdoB, e Leonardo Rizzo, do Novo, têm 1% cada. Antônio Paixão, do PCO, não pontuou. Os votos em branco ou nulo chegam a 13%,e os indecisos somam 12%.

A pesquisa RealTime Big Data ouviu 1500 pessoas entre os dias 23 e 24 de agosto. A margem de erro do levantamento é de 3% pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional de Goiás (TRE-GO) com o número GO-08106/2022.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos