Marconi: ‘Não podemos retroceder em hipótese alguma’

“Não podemos retroceder em hipótese alguma. Goiás hoje é respeitado por todo o País. O povo tem autoestima alta. Nossa responsabilidade é muito grande. Não podemos deixar que quem não tem projetos tome Goiás”

Ao participar, na noite da última terça-feira (4), da inauguração do comitê do deputado estadual candidato à reeleição Nédio Leite, em Jaraguá, o ex-governador Marconi Perillo, candidato ao Senado Federal, afirmou aos inúmeros prefeitos presentes e à população, que os goianos não podem entregar Goiás nas mãos de quem nunca ajudou o Estado. “Não podemos retroceder em hipótese alguma. Goiás hoje é respeitado por todo o País. O povo tem autoestima alta. Nossa responsabilidade é muito grande. Não podemos deixar que quem não tem projetos tome Goiás”, afirmou.

Em referência aos avanços de suas gestões, Marconi citou obras de infraestrutura e programas sociais que beneficiaram a população da Região do Vale do São Patrício, dentre elas obras rodoviárias. “Por onde as pessoas andarem ou vão ver estradas que fizemos nos nossos governos, ou vão ver estradas que refizemos bem feitas”, observou. Destacou, também,  que Goiás, que era o 24º estado em educação no Brasil, quando ele assumiu pela primeira vez o governo estadual, agora é disparado o melhor em educação, conforme atestaram o Ideb e o Saeb, cujos números foram divulgados pelo Ministério da Educação nos últimos dias.

Marconi, que representou o governador José Eliton e demais candidatos da chapa majoritária da Coligação Goiás Avança Mais, destacou algumas de suas propostas para o Senado, como a redução do número de parlamentares do Congresso Nacional em um terço, o fechamento das fronteiras à entrada de drogas e armas no País, e aumento do repasse dos SUS para médicos e para os leitos dos hospitais.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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