Marconi pede apoio da Força Nacional em Luziânia

Para reforçar a atuação da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) na região do Entorno do Distrito Federal, o governador Marconi Perillo solicitou na última sexta-feira (03) ao ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, apoio da Força Nacional de Segurança nas ações de combate à criminalidade no município de Luziânia.

No ofício número 160/2017, expedido pelo Gabinete da Governadoria na quinta-feira (02) e entregue nesta sexta-feira ao ministro da Justiça e Cidadania, Marconi justifica que o suporte se faz necessário tendo em vista o aumento do número de furtos a residências, assaltos, homicídios com características brutais, bem como pelos recentes casos de ataques às instituições bancárias, que colocam a população em situação de risco constante.

O Governo de Goiás vem aplicando cerca de 12,5% do Orçamento Anual do Estado nos políticas de combate e prevenção à criminalidade, valor inferior somente ao empregado nos programas na área da Educação. Os índices de violência vêm caindo em todo o Estado, mas, conforme os termos da solicitação enviada ao ministro Alexandre de Moraes, o município de Luziânia requer especial atenção em função da situação atípica de agravamento da criminalidade verificada no município.

O Ministério de Justiça e Cidadania colocou a Força Nacional de Segurança à disposição dos Estados para suporte e complementação das políticas públicas de combate e prevenção à violência. A crise nacional na Segurança Pública se agravou neste início de ano em diversos Estados do País com a eclosão de rebeliões em presídios. Em Goiás, a situação do sistema penitenciário está dentro da normalidade.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos