Press "Enter" to skip to content

Marconi Perillo da uma cadeirada no PSDB e enterra o partido

As eleições municipais de 2024 deixaram marcas profundas no cenário político brasileiro, especialmente para o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) presidido pelo ex-governador de Goiás  Marconi Perillo. Perillo não soube conduzir o partido e teve uma performance abaixo do esperado, o PSDB está diante de um cruzamento de caminhos: fusão com outros partidos ou o fim da legenda como a conhecemos. Neste artigo, exploraremos as razões por trás dessas propostas e o que elas significam para o futuro do PSDB.
 
A baixa performance do PSDB nas eleições municipais de 2024 foi um sinal claro de que a legenda está enfrentando uma crise profunda. Após não eleger sequer um prefeito nas sete capitais disputadas, incluindo São Paulo, lideranças do partido começaram a questionar a viabilidade de acabar com o PSDB. 
 

Fusão

 
Uma ala do PSDB defende uma fusão com partidos maiores, como o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) de Baleia Rossi ou o Partido Social Democrático (PSD) de Gilberto Kassab. Esses partidos oferecem a perspectiva de um fundo partidário maior e a chance de eleger maiores bancadas de deputados e senadores no Congresso, o que é visto como crucial para a sobrevivência política do PSDB.  No caso do PSDB, a federação com partidos menores, como o Solidariedade e o PDT, não é vista como uma solução viável para os problemas atuais.
As derrotas nas eleições municipais de 2024 são apenas o mais recente capítulo de uma longa trajetória de declínio do PSDB. Desde a derrota de Aécio Neves para Dilma Rousseff em 2014, o partido tem enfrentado dificuldades em manter seu protagonismo no cenário político. A não eleição de José Luiz Datena em São Paulo e a falta de vitórias em outras capitais reforçam a percepção de que o PSDB precisa de uma mudança radical para sobreviver.

 

Futuro 

 
O futuro do PSDB é incerto e depende das decisões que serão tomadas nos próximos meses. Se a fusão com partidos maiores for a escolha, isso poderia significar um novo capítulo para a legenda, com acesso a mais recursos e uma maior presença no Congresso. No entanto, se o partido decidir manter sua independência, ele terá que enfrentar os desafios de reconstruir sua base e relevância política em um cenário cada vez mais competitivo.