Marconi propõe debate do ministro da Justiça sobre questões de segurança pública

O governador Marconi Perillo disse hoje que está propondo um debate um nacional com o Ministro da Justiça, Torquato Jardim, sobre Segurança e o sistema de execução penal. “No dia e hora que ele desejar. Vou provar de onde parte o desleixo”, afirmou, acrescentando que o governo do Estado investiu R$ 3 bilhões na área em 2017, enquanto a União repassou a Goiás apenas R$ 30 milhões. “É muito pouco, representa apenas 1% de todo o nosso investimento”, observou

Para ele, o maior problema no sistema prisional, disparado, são os crimes resultantes do tráfico e contrabando de armas. “E estes são de responsabilidade Federal, mas quem arca com o ônus são os governos estaduais”, afirmou, acrescentando que Goiás fez um grande trabalho com a criação dos Comandos Operacionais de Divisa, que estão espalhados por todas as divisas goianas e nos últimos três anos apreendeu mais de 60 toneladas em drogas.

Essa argumentação do governador se sustenta nas estatísticas nacionalmente divulgadas e conhecidas de que 80% dos crimes cometidos hoje em todo o Brasil têm origem no tráfico de drogas e que é ele também o responsável pela formação dos grupos organizados de bandidos, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp