Marconi se encontra com Maia em Brasília

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu o governador Marconi Perillo (PSDB) em jantar em sua residência oficial para discutir o andamento das reformas em tramitação no Congresso Nacional. O encontro teve a presença de 20 deputados federais da base de apoio do Palácio do Planalto, entre eles o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, André Fufuca (PP-MA), Mário Negromonte Júnior (PP-BA) e os parlamentares goianos Alexandre Baldy, Fábio Sousa (PSDB), Célio Silveira (PSDB) e Giuseppi Vecci (PSDB).

Maia assumiu interinamente nesta terça-feira a Presidência da República em função da viagem do presidente Michel Temer (PMDB) à China. O democrata convidou Marconi  para o primeiro jantar de seu período de interinidade.

No quarto mandato à frente do Palácio das Esmeraldas, Marconi tem sido constantemente procurado por Maia para dar sua contribuição para os debates envolvendo os projetos das reformas, com destaque para as mudanças no sistema político e da Previdência.

Fonte: Gabinete do Governador

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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