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‘Marconi vai ser ministro’, diz Vilmar Rocha

Um presidente ou um governador não pode ser poste

Junto com o senador eleito será escolhido também dois suplentes, que ocuparão o cargo caso ele precise se afastar por algum motivo, como doença, morte, cassação, renúncia ou quando o Senador assume outros cargos, como o de ministro por exemplo. Em entrevista ao jornal Diário do Estado Vilmar Rocha (PSD), falou sobre ser o primeiro suplente do ex- governador e atual candidato ao Senado Marconi Perillo (PSDB).

A suplência de senadores consta na Constituição Federal, que em seu artigo 46 determina que “cada senador será eleito com dois suplentes”.  Vilmar Rocha com experiências que vão de ativista no movimento estudantil, a ocupação de cargos como deputado estadual e federal, além de senador e demais funções, garantem a ele ser atualmente o braço direito de Marconi Perillo. Em 1983, elegeu-se deputado estadual ocupando o cargo por dois mandatos consecutivos. A partir de 1993 exerceu mandato de deputado federal por quatro legislaturas consecutivas. Durante sua atuação na Câmara Federal, Vilma Rocha se destacou em atuações na Comissão de Constituição e Justiça e nas Comissões Especiais. “Eu acho que se o Marconi eleito, eu assumo o Senado, porque ele vai acabar sendo ministro e ele está qualificado para isso”, diz.

Como presidente nacional do Instituto Tancredo Neves (ITN), órgão de estudos políticos, econômicos e sociais do PFL, e criador da Escola Nacional de Política, um projeto pioneiro na América Latina, que trouxe à cena política mais de oito mil brasileiros em cursos de formação e qualificação política. Com destacada atuação política internacional, Vilmar Rocha é também membro de entidades internacionais como a Organização Democrata de Centro das Américas (ODCA), onde foi vice-presidente, e da Internacional Democrata de Centro (IDC), que reúne mais de 60 partidos de todo o mundo. “Para ser político por muitos anos, tem que gostar do povo e decidir pelo coletivo”, afirma.

Cenário

Atualmente, Vilmar Rocha é o presidente regional do PSD, partido que ajudou a fundar em Goiás e no Brasil, e vice-presidente nacional da Fundação Espaço Democrático, o centro de estudos e pesquisas do PSD. Autor de vários livros sobre política entre os quais se destacam “Os Desafios da Democracia Contemporânea” e “O Fascínio do Neopopulismo”, onde faz uma análise sobre os governos populistas da América Latina e traça um comparativo com o governo Lula, no Brasil. Em relação ao cenário brasileiro, Vilmar afirma que na época em que Lula almejava o terceiro mandato sem sucesso, e acabou elegendo Dilma Rousseff, ela se tornou um poste. “Ela nunca esteve preparada para assumir o Brasil. Lula impôs a Dilma e nós vimos no que deu. Um presidente ou um governador não pode ser poste, não pode ser aquele indicado por ninguém”, ressalta.