Tuta, apontado como sucessor de Marcola no PCC, foi transferido para a Penitenciária Federal em Brasília após ser preso na Bolívia. Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, é o novo número 1 da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele estava foragido há cinco anos e foi detido por uso de documentos falsos na Bolívia. No Brasil, Tuta tem duas prisões decretadas em investigações do MP-SP.
A escolta de Tuta até a Penitenciária Federal em Brasília contou com 18 homens da Polícia Penal Federal. Marcos Roberto de Almeida foi capturado na sexta-feira na Bolívia e entregue à Polícia Federal em Corumbá, município no Mato Grosso do Sul que faz fronteira com o território boliviano. Condenado a 12 anos de prisão no Brasil por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, ele constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2020.
Por questões de logística e segurança, Tuta ficará preso na Penitenciária Federal em Brasília, onde seu antecessor Marcola está detido. A transferência contou com a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Ministério de Relações Exteriores. Participaram da operação 50 integrantes da Polícia Federal, incluindo 12 operadores do Comando de Operações Táticas. O transporte da fronteira boliviana para Brasília foi realizado em uma aeronave da PF.
A Polícia da Bolívia prendeu Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, na noite de sexta-feira em Santa Cruz de la Sierra. Ele foi detido com documentos falsos ao tentar renovar a Cédula de Identidade de Estrangeiro. No Brasil, Tuta tem duas prisões decretadas em investigações do MP-SP e já foi condenado por crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele é considerado o substituto de Marcola no comando do PCC. A Operação Sharks, realizada em 2020, mirou a nova cúpula da facção.
A nova estrutura do PCC foi identificada pelo MP paulista em 2020, com a presença de 21 suspeitos de integrar a nova cúpula, incluindo Tuta. Ele assumiu o comando do PCC por escolha de Marcola e chegou a ocupar um cargo de adido no consulado de Moçambique em Belo Horizonte para ocultar sua identidade. A Operação Sharks, que envolveu também promotores e policiais militares, desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro e apreendeu explosivos, armas e carros de lux.
Em resumo, a prisão de Tuta, apontado como novo líder do PCC, é resultado de investigações e operações policiais no Brasil e na Bolívia. Sua transferência para a Penitenciária Federal em Brasília foi acompanhada de perto pelas autoridades e representa um marco na segurança pública do país. O combate ao crime organizado continua sendo uma prioridade para as forças de segurança, que atuam de forma integrada para garantir a prisão e punição dos responsáveis por atividades criminosas.