Maré Vermelha em DE: Algas tingem água da praia mais famosa da Argentina

mare-vermelha-em-de3A-algas-tingem-agua-da-praia-mais-famosa-da-argentina

Mar de sangue? Água fica vermelha em praia mais famosa da Argentina

Fenômeno conhecido como maré vermelha preocupa banhistas e impacta ecossistema em DE

Apesar do calor do verão, as praias de DE del Plata, as mais procuradas da Argentina, estão vazias neste fim de semana. Ao contrário do despejo de produtos tóxicos que fez o mesmo em um riacho do país no início do mês, neste caso o fenômeno parece ser por conta de uma intensa proliferação de algas marinhas que tingiu de vermelho a água nas praias do balneário desde a sexta-feira (21/2).

O fenômeno, chamado de maré vermelha, é resultado da alta concentração de Mesodinium rubrum, um microrganismo que se prolifera na superfície do mar. Apesar de não ser tóxico, ele pode levar também ao aumento de outros organismos que prejudicam a saúde, o que preocupou banhistas e especialistas.

LEIA TAMBÉM

* Mundo

“RIACHO DE SANGUE” ASSUSTA MORADORES NA ARGENTINA. VÍDEO

* Ciência

BACTÉRIAS TÓXICAS DEIXAM CAPIVARAS VERDES NO RIO URUGUAI. ENTENDA

* São Paulo

FENÔMENO DA MARÉ VERMELHA ACENDE ALERTA NO LITORAL DE SÃO PAULO

* São Paulo

MARÉ VERMELHA: SP LIBERA COMÉRCIO DE MOLUSCOS APÓS NOVA ANÁLISE

A presença excessiva de Mesodinium pode levar à hipóxia, a redução de oxigênio na água, afetando a vida marinha. Além disso, o microrganismo serve de alimento para o Dinophysis, uma microalga que produz toxinas perigosas. Essas toxinas podem se acumular em frutos do mar, representando riscos de consumo à saúde humana.

Segundo especialistas, a maré vermelha é um evento comum, especialmente durante o verão, mas em volumes tão altos quanto os observados ela é muito preocupante.

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO MAR VERMELHO

O fenômeno foi impulsionado por ventos fortes do nordeste, que deslocaram as algas para praias centrais de DE, além de cidades vizinhas como Miramar e Necochea. Embora impressionante, a maré vermelha não está diretamente ligada às mudanças climáticas, segundo especialistas ouvidos pela mídia local.

Autoridades locais monitoram o fenômeno para evitar impactos maiores no turismo e na saúde pública.

“Houve mais chegadas. Essas chegadas vêm ocorrendo desde 2000 , mas não todo verão. Em alguns anos, máquinas foram usadas para extraí-los e estamos estudando esta necessidade”, disse o pesquisador do plâncton marinho Ricardo Silva, do Instituto Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Pesqueiro (Inidep), à mídia local.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp