Margareth Menezes, ministra da Cultura, prestou homenagem a Wanda Chase, destacando a lacuna deixada no jornalismo e na luta pela igualdade racial. Nascida no Amazonas, a apresentadora se mudou para a Bahia em 1991, onde se estabeleceu como jornalista respeitada.

A ministra expressou seu pesar nas redes sociais após a morte de Wanda Chase, que faleceu após complicações decorrentes de uma cirurgia de aneurisma da aorta realizada no Hospital Tereza de Liseaux, em Salvador. Durante 27 anos, a jornalista trabalhou na TV Bahia, tornando-se uma voz forte em defesa do movimento negro.

Margareth Menezes recordou com carinho os encontros que teve com Wanda Chase, destacando sua competência, alegria e engajamento nas causas que defendia. Ela ressaltou a importância da apresentadora para o jornalismo local e como inspiração para a igualdade racial e justiça social.

Além disso, a ministra mencionou o profundo amor que Wanda tinha pela Bahia, enfatizando seu papel crucial na comunicação e na defesa das causas do povo negro. O Olodum, banda em que Wanda foi assessora de imprensa, também prestou suas condolências pela perda.

Wanda Chase, ao longo de sua carreira, acumulou mais de 45 prêmios e se destacou por promover a visibilidade da cultura baiana, especialmente as manifestações ligadas à cultura negra. Sua atuação como jornalista e militante foi fundamental para a representatividade e inclusão das comunidades afrodescendentes.

No dia de sua morte, Wanda Chase foi diagnosticada com aneurisma dissecante da aorta, uma condição grave que resultou em complicações durante a cirurgia. Seu legado de determinação, paixão pela justiça social e competência continua a inspirar gerações futuras.

A família e amigos de Wanda Chase lamentaram sua partida, destacando sua importância como pioneira e inspiradora na luta pela igualdade racial e representatividade na mídia. Apesar da dor da perda, o amor e respeito por Wanda permanecem vivos, honrando sua memória e legado.