Maria Cristina de Araújo Rocha: militância bolsonarista e pensão de R$ 14,5 mil – polêmicas, posicionamentos e atos públicos.

Filha de militar, Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, é uma militante bolsonarista que ficou conhecida por ter sido presa por injúria racial após chamar um agente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de “macaco” em frente à casa do presidente Lula, em São Paulo. Além disso, ela recebe uma pensão mensal de aproximadamente R$ 14,5 mil desde 2009, sendo filha de um ex-general do Exército. Nas redes sociais, é possível encontrar fotos de Maria Cristina ao lado de figuras da direita, como Carla Zambelli e o general Villas Bôas.

Militante ativa em manifestações contra o PT e o ex-presidente Lula, Maria Cristina de Araújo Rocha esteve envolvida em protestos na Avenida Paulista e já foi flagrada com um taco de beisebol durante um ato. Em ação pacífica, teve que ser retirada do local pela Polícia Militar para evitar agressões por parte de torcedores organizados. Além disso, ela aparece em fotos ao lado de parlamentares bolsonaristas e ex-bolsonaristas, expressando seu posicionamento político de forma ostensiva.

A pensão de R$ 14,5 mil recebida por Maria Cristina é fruto da condição de ser filha de militar, com seu pai, Virgilio da Silva Rocha, sendo um general de divisão do Exército. A situação da pensão foi definida judicialmente em 2010, com o Tribunal de Contas da União considerando legal a concessão do benefício a ela e a outras 30 mulheres parentes de militares. Em certa ocasião, ela foi vista com uma garrafa de champagne comemorando a prisão de Lula em 2018.

Contudo, a militância de Maria Cristina não esteve isenta de polêmicas, como a prisão por injúria racial em frente à residência do ex-presidente. Ao provocar um agente do GSI com ofensas raciais, acabou sendo detida pela Polícia Federal. Chegando com um carro que exibia mensagens alusivas a figuras públicas, ela causou tumulto e acabou sendo conduzida à superintendência da PF em São Paulo. Apesar dos acontecimentos, ela continua ativa em suas manifestações e posicionamentos políticos.

A presença de Maria Cristina em movimentos de direita em São Paulo é evidente, marcada por participações em protestos e atos públicos. Sua ligação com o general Villas Bôas é destacada, com postagens em redes sociais mostrando a proximidade entre eles. A atuação da militante bolsonarista é constantemente acompanhada pela mídia, retratando suas ações e posicionamentos em relação aos acontecimentos políticos no país.

Em meio a cenários de confronto e tensão, Maria Cristina de Araújo Rocha destaca-se como uma das figuras polêmicas da atualidade, envolvida em manifestações, atos públicos e polêmicas políticas. Sua militância ativa e posicionamentos contundentes a tornam alvo de críticas e elogios, refletindo a polarização e diversidade de opiniões presentes na sociedade brasileira. Com uma trajetória marcada por manifestações e engajamento político, ela continua sendo uma figura controversa em meio ao cenário político nacional.

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Adolescente de Bertioga é sequestrado e morto em Jericoacoara: Conheça a história de Henrique Marques de Jesus

Saiba quem era o turista DE filmado sendo arrastado antes de ser morto em Jericoacoara

Henrique Marques DE Jesus, DE 16 anos, morava em Bertioga (SP) e tinha o sonho de ser arquiteto. Adolescente DE Bertioga é sequestrado e morto no Ceará. Henrique Marques DE Jesus, o adolescente DE 16 anos encontrado morto após desaparecer durante uma viagem de férias a Jericoacoara (CE) com o pai, morava com a avó paterna em Bertioga, no litoral DE São Paulo. Conforme apurado pelo DE nesta sexta-feira (20), ele sonhava em ser arquiteto.

O jovem e o pai chegaram no Nordeste no dia 10 DE dezembro. Eles voltariam para a Baixada Santista na terça-feira (17), mas Henrique desapareceu na madrugada anterior. Uma câmera flagrou o adolescente sendo rendido e arrastado por, pelo menos, sete pessoas. A família acredita que ele tenha sido sequestrado.

Ao DE, o empreiteiro DE obra Danilo Martins DE Jesus, pai DE Henrique, contou que o filho queria ser arquiteto e também planejava alcançar outras metas pessoais. “Tinha o sonho DE todo garoto, DE trabalhar e comprar uma moto para ele, ajudar as irmãs e dar uma vida melhor para os familiares”, explicou. Para ele, Henrique deixou um legado DE alegria. “Gostava muito DE dar risada, era extrovertido. […] Uma criança sonhadora igual todas, não sei nem explicar, é difícil”, afirmou o pai.

De acordo com o empreiteiro, o adolescente tinha muitos amigos que, agora, estão mobilizados em uma campanha DE arrecadação DE fundos para transportar o corpo DE Henrique até Bertioga para a despedida. “Estão todos ajudando na solidariedade”, disse. Ainda segundo Danilo, a viagem ao Nordeste foi a primeira das vidas dos dois. “Eu nunca tinha viajado, nem ele. Comprei a minha passagem em agosto […]. Em cima da hora ele decidiu ir e comprei a passagem dele para ir comigo. Mas nunca que eu imaginava, nem passou pela minha cabeça que aquele lugar maldito seria desse jeito”, lamentou.

Danilo contou ao DE que se surpreendeu com a violência na Vila DE Jericoacoara, no litoral do Ceará. “Eu via que o lugar era muito bonito e decidi ir porque mostram as belezas, mas nunca falam do lado ruim que tem lá dentro”, afirmou o empreiteiro. Ele acredita que Henrique tenha sido alvo DE criminosos porque publicava fotos mostrando três dedos nas mãos. “Dizem que lá tem uma facção criminosa e eles entendem isso [o gesto] como se a pessoa fosse de uma facção rival”, relatou.

O homem explicou que o filho tinha o costume DE tirar fotos fazendo o gesto, pois no litoral paulista não há um significado para isso. “Era uma criança DE 16 anos. Fazer isso com a criança, não puxar o histórico da criança para ver que não tem nenhum envolvimento, não dar uma orientação para falar que ali é símbolo DE outro crime e fazer esse tipo DE crueldade, isso não existe”, finalizou.

Henrique estava havia uma semana em Jeri (como é conhecido o destino turístico no litoral cearense) com o pai, em uma viagem de férias. Na noite da segunda, ele decidiu voltar sozinho para o hotel onde estavam hospedados, para recarregar o celular e descansar para a viagem de volta, que aconteceria no dia seguinte. Horas depois, o pai voltou para o hotel e não encontrou o filho. Danilo, então, passou a buscar Henrique pela cidade, mas não o encontrou. Na manhã da terça, Danilo foi a um estabelecimento de Jericoacoara para olhar as imagens da câmera de segurança. Uma câmera flagrou o jovem sendo rendido e arrastado por, pelo menos, sete pessoas na madrugada de segunda para terça. Um inquérito policial foi instaurado na Delegacia Municipal de Jijoca, cidade onde fica a Vila de Jericoacoara, para investigar o caso. Imagens de câmeras de segurança auxiliam na investigação policial.

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