Maria Ester é pré-candidata à prefeitura de Goiânia
Maria Ester é pré-candidata à prefeitura de Goiânia
Em entrevista ao repórter Breno Magalhães, a pré-candidata à prefeitura de Goiânia, Maria Ester, conta todos os detalhes sobre essa nova jornada política que vai travar na capital de Goiás. A começar, é claro, pela decisão de se tornar candidata.
Tudo começou, lembra a arquiteta, quando ela decidiu fazer uma defesa de tese no meio da Rua do Lazer. “Eu tava muito inconformada com um projeto que ia passar, e que está passando pelo centro da cidade, que é o BRT”. A demolição do canteiro central da avenida Goiás para a construção da plataforma do transporte era um dos grande problemas para ela.
“Eu queria chamar atenção para isso”. A ida à rua mobilizou muita gente dentro da universidade, tanto que no final da apresentação do trabalho, um grupo teria vindo até Maria Ester e dito: “Você precisa ser vereadora”.
O próximo passo para a candidatura foi logo o convite à prefeitura, do partido Rede Sustentabilidade: “vieram até meu escritório -de arquitetura- e disseram ‘olha a gente acha que você é a pessoa que poderia representar a Rede nesse momento, na política”.
Maria justifica ter aceitado a proposta pelo fato de que é, segundo suas palavras, “uma militante urbana”: “Eu sempre fui política, não tem isso de ter entrado na política”. A candidata garante que anda “fazendo barulho” pela cidade, da qual garante conhecer muito bem o plano diretor.
A seu favor, Maria Ester explica suas vantagens como possível prefeita de Goiânia: “o fato de eu ter o conhecimento técnico do território, da história da ocupação da cidade, da estrutura”. A nova figurinha nas eleições goianas garante também que conhece “inclusive a estrutura administrativa da prefeitura”, tema estudado em profundidade na sua formação.
Veja todas as propostas e opiniões da candidata e forme suas opiniões:
Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil
Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.
De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.
“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.
Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.
Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.
“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.
*Entrevista completa ao final do texto*
Multivacinação Infantil
A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.
Risco
O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.
Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.
Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.
O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.
Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.