Marido de juíza é preso suspeito de matar homem que teria invadido chácara, em Niquelândia

Marido de juíza é preso suspeito de matar homem que teria invadido chácara, em Niquelândia

O marido de uma juíza de Goiás foi preso neste domingo, 15, suspeito de matar um homem que teria invadido a chácara da família. A prisão ocorreu em Niquelândia, no norte goiano, no lado de fora do condomínio de chácaras em que a família da juíza mora.

Informações da Polícia Militar de Goiás (PMGO) informou que as equipes foram acionadas pela juíza, que informou que o marido havia desaparecido acompanhado do neto de nove anos.

“[A] magistrada recebeu a equipe e informou que seu cônjuge havia saído com o neto e possivelmente teria se envolvido em discussão com alguém […], que teria ouvido disparos de arma de fogo e que muito provavelmente por tal motivo empreendeu fuga do condomínio, o que de fato foi atestado por filmagens das câmeras na entrada/saída do condomínio”, narrou a PM ao g1.

À polícia, a juíza informou que não sabia com quem o marido possivelmente teria discutido. No entanto, quando a Polícia Militar chegou no condomínio, encontraram o corpo do lado de fora. Testemunhas informaram para a corporação que ouviram uma discussão e, logo depois, disparos de arma de fogo.

O suspeito acabou sendo encontrado e confessou ter participado do crime, alegando que a vítima havia invadido a residência da família. A polícia ouviu o filho da juíza como testemunha do caso e conduziu o homem para a Central de Flagrante, sob a acusação de homicídio.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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