Marido denuncia negligência médica nos EUA após esposa entrar em estado vegetativo: ‘Foram muito frios’

marido-denuncia-negligencia-medica-nos-eua-apos-esposa-entrar-em-estado-vegetativo3A-foram-muito-frios

Marido de brasileira que está em estado vegetativo alega negligência médica nos EUA: ‘Foram muito frios’

Ubiratan Rodrigues da Nova contou ao Diário do Estado que a esposa Fabíola da Costa teve diagnóstico de morte cerebral, mas quadro de saúde foi ‘corrigido’ pela equipe médica. A família tenta voltar ao Brasil para ter apoio da família e por não conseguir mais custear tratamento adequado para manicure.

O sonho de uma vida melhor nos Estados Unidos se transformou em pesadelo para a família de Ubiratan Rodrigues da Nova, de 41 anos, depois que a esposa, a brasileira Fabíola da Costa, de 32 anos, sofreu um mal súbito em casa e entrou em estado vegetativo. Desde então, eles lutam por cuidados dignos, atenção médica e, agora, pelo retorno ao Brasil junto dos filhos.

Ubiratan afirma que a esposa foi vítima de descaso e negligência, desde a internação de sete meses em um hospital de Orlando, na Flórida, até o tratamento em clínicas de enfermagem e os atendimentos em casa.

MORTE CEREBRAL E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Fabíola da Costa teve um mal súbito, de causa não identificada, e ficou em estado vegetativo nos EUA. Ao Diário do Estado, o marido de Fabíola contou que os médicos informaram, erroneamente, que ela havia sofrido morte cerebral e chegaram a sugerir, informalmente, que ele doasse todos os órgãos da esposa.

No entanto, em menos de 24 horas, os médicos mudaram o diagnóstico e, no dia seguinte, Fabíola começou a se movimentar. Desde então, Ubiratan convive com incertezas, sobrecarga emocional e altos custos para garantir que a esposa tenha o mínimo de dignidade no tratamento.

MARIDO afirma que o hospital desligou aparelhos de monitoramento da esposa. Ubiratan também relatou que, certa vez, foi dormir com a esposa no hospital e percebeu que os aparelhos de monitoramento do quarto estavam desligados. Na ocasião, os profissionais disseram a ele que desligaram os aparelhos para dar banho nela, mas ele afirmou que isso nunca foi necessário antes.

IDA PARA CASA

A decisão de trazê-la para casa foi um alívio. Com os cuidados domiciliares, as lesões foram tratadas com sucesso. Entretanto, nesses 10 meses, a família já teve um gasto de mais de R$ 270 mil e não consegue arcar com fisioterapia e fonoaudiologia privadas para oferecer um tratamento adequado a Fabíola.

Por isso, a família arrecada dinheiro para uma UTI aérea, que custa mais de R$ 1 milhão, para retornar ao Brasil, onde terá o apoio dos familiares e melhor acesso a um tratamento de saúde gratuito.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp