Marido suspeito de matar a mulher a tiros em Catalão é preso

Marido suspeito de matar a mulher a tiros em Catalão é preso

O homem suspeito de matar uma mulher de 46 anos a tiros enquanto trabalhava em um bar em Catalão foi preso neste sábado, 8, em Goiandira, sudeste de Goiás. Segundo a polícia, o sujeito era marido da vítima.

Além do marido, o vizinho também foi detido suspeito de emprestar a arma dele e ajudar o homem na fuga. A Polícia Militar (PM) relatou que o vizinho confessou estar sendo ameaçado caso não ajudasse o companheiro da vítima a fugir.

A PM informou que antes do crime o casal havia discutido na casa do vizinho no bairro Conquista. Após matar a mulher, ele fugiu. Os agentes disseram que o homem foi preso na casa de um amigo, em Goiandira, cidade que fica a 261,1 km da capital.

Segundo a PM, o crime ocorreu por volta das 7h da manhã deste sábado, 8, no bar que fica localizado na frente da casa do casal. O comércio já estava aberto, mas não tinha clientes.

A mulher chegou a ser encaminhada para um hospital, porém não resistiu aos ferimentos. A vítima deixa um filho de 10 anos, fruto do relacionamento com o suspeito, e uma filha de 20 anos.

Os casal estavam juntos há 18 anos. Os suspeitos foram encaminhados para a Central de Flagrantes de Catalão. A Polícia Civil (PC) irá apurar a motivação do crime e há indícios que seja feminicídio.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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