Marília Mendonça pode ter morrido instantaneamente em queda de avião, diz legista

FAB publica recomendações para evitar acidentes como o de Marília

A possível causa da morte de Marília Mendonça e dos demais envolvidos no acidente de avião ocorrido na sexta-feira da semana (5), é apontada como politraumatismo contuso. Caso confirmado, isso indicaria que as vítimas podem ter morrido de forma instantânea. A informação foi dada pelo Posto Médico Legal de Caratinga (MG).

Em entrevista ao G1, o médico legista do Posto Médico Legal de Caratinga (MG), Pedro Coelho, afirmou que ainda é necessário aguardar exames complementares para definir se os pilotos não teriam sofrido, por exemplo, algum tipo de mal súbito.

O resultado dos testes toxicológicos e de alcoolemia deve sair em até 20 dias. Em Belo Horizonte, estão sendo realizados análises neurológicas e cardíacas do piloto, Geraldo Medeiros, e do copiloto, Tarciso Pessoa Viana.

Politraumatismo é uma causa de óbito comum em vítimas de mortes violentas e pode indicar, por acaso, se houve alguma lesão cerebral e medular, hemorragias de diversos graus, perda de membros, queimaduras ou múltiplas fraturas ósseas.

Além da cantora, estavam no avião o tio e assessor da artistas, Abiceli Silveira Dias Filhos, de 43 anos; o produtor Henrique Ribeiro, 32; o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana, 37. Ninguém resistiu.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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