Marilía Mendonça terá filme e documentário sobre sua trajetória: “temos que dar continuidade”

A história de Marília Mendonça nunca parou de ser contada e é perpetuada diariamente pelos fãs da cantora. Agora, os fãs poderão reviver a trajetória da sertaneja por meio de um filme e um documentário. A informação foi divulgada por Dona Ruth, mãe de Marília, no programa Fofocalizando, na quinta-feira, 06.

A ideia da matriarca é que sejam produções fiéis à vida da cantora e compositora, utilizando inclusive as roupas originais dela. “O elenco vai precisar dessas roupas. Tudo a gente vai estar junto, tem que estar junto opinando, porque senão eles não vão saber contar a história. Não iria existir Marília Mendonça sem a Dona Ruth”, afirmou.

Dona Ruth falou que a produção não será apenas a partir da carreira, mas irá retratar a vida de Marília desde antes da fama. “Ninguém começa no estouro. Nós passamos dificuldades”, lembrou.

Até o momento, nenhuma informação sobre sinopse, teaser, data de estreia, produtora responsável pelo lançamento e nome das produções foi divulgada. Entretanto, o que se espera é que o filme e o documentário abordem todas as fases da vida da eterna rainha da sofrência.

Marília Mendonça faleceu no dia 05 de novembro de 2021, devido a um acidente de avião.

Novidades envolvendo a cantora

Durante a entrevista, o jornalista Leo Dias também questionou sobre as novidades que envolvem o nome de Marília Mendonça. O advogado da família, Robson Cunha confirmou que serão lançados novos produtos ao longo dos próximos anos.

De acordo com ele, tem uma série de programações, prêmios e produtos, destacando que “está engatilhado agora um perfume”. Além disso, a artista terá uma premiação com seu nome, o Prêmio Marília Mendonça, destinado a premiar os maiores nomes da música sertaneja.

Sonhos e criação do filho de Marília

Dona Ruth ainda revelou detalhes sobre a criação do filho de Marília Mendonça, fruto do relacionamento da artista com o cantor Murilo Huff. Ela afirmou que o pequeno apresenta sinais de saudades de uma figura materna e, embora reforce que o seu papel é de avó, Léo já a chamou de mãe. “Às vezes ele me chama de ‘vó’, sabe? E eu sou avó, mas às vezes ele tem necessidade de me chamar de ‘mãe’”, explicou.

“Assim, ele sabe que eu sou avó, mas que faço o papel de mãe. Às vezes, ele tem essa necessidade. A brincadeira que ele mais gosta de brincar é a que ele é o filhotinho e eu sou a mamãe. A gente não deixa faltar beijo, abraço, a gente passa o dia todo assim. E ele está crescendo saudável, com muito amor, e está aprendendo a amar também”, disse.

A mãe de Marília ainda detalhou um sonho que teve com a filha, que a consolou enquanto enfrentava um quadro sério de depressão, após o acidente. “Uma luz muito grande veio, e a Marília estava com os braços abertos. Ela estava muito bonita e disse assim: ‘Vem, mãe. Vem me dar um abraço’. Sou muito séria com essas coisas, então eu pensei ‘morto não volta’. Ela disse que estava apenas no meu sonho e tinha vindo me ver, me dar um abraço, que Deus havia mandado. Quando eu a abracei, chorei muito. Porque não havia confusão no sonho. Quando a soltei, só tinha um cabelo liso, que eu não via o rosto, olhando para cima e de longe. Ela me disse: ‘Agora eu já posso voltar’. Deus está aqui o tempo todo me confortando”, concluiu.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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