Marina Silva busca alianças eleitorais para compor sua chapa presidencial

A pouco mais de quatro meses das eleições, a Rede, partido de Marina Silva, pré-candidata à Presidência da República, começou a sondar políticos de outros partidos para compor sua chapa presidencial em busca de alianças eleitorais.

Senador da Rede (AP), Randolfe Rodrigues apontou a intenção do partido em convidar o presidente nacional do PPS e ex-ministro da Cultura Roberto Freire para a disputa eleitoral do Palácio do Planalto como vice de Marina.
Em entrevista, o Senador afirmou que em sua opinião o vice de Marina deveria ser do meio empresarial. “Acho que o companheiro de chapa de Marina devia ser ou alguém do meio empresarial, que seja honesto, que seja sério, ou do perfil político do Roberto Freire. É um nome que encaixa perfeitamente. Talvez seja a pessoa do mundo político que reúna as melhores condições para ser vice de Marina”.

Marina e Freire vêm conversando sobre o cenário político-eleitoral há um tempo. Eles têm boa relação, mas não houve ainda nenhum indicativo de aliança.

A candidata está tendo dificuldade de articular uma coligação que amplie sua exposição na TV no horário eleitoral. Sem partidos aliados, ela ficaria com cerca de 10 segundos para exibir sua propaganda na televisão. Marina declarou que buscaria apoio de legendas que formaram sua coligação em 2014, entre elas, PPS, PSB, PHS, PRP, PSL e PPL.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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