Marina Silva defende Janja, atribuindo ataques à retaliação pela nomeação de Gleisi Hoffmann. A primeira-dama restringiu sua conta no Instagram após comentários machistas.
A defesa de Marina Silva
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, publicou um texto em defesa de Janja Lula da Silva, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a primeira-dama restringir sua conta no Instagram devido a comentários machistas e misóginos. Marina Silva afirmou que esses ataques podem ser uma retaliação pela nomeação de Gleisi Hoffmann como ministra da Secretaria de Relações Institucionais.
Campanha de perseguição
“Minha total solidariedade à Janja, que tem sido alvo de uma campanha de perseguição coordenada, que já se anunciava antes, mas se intensificou ainda mais pelo machismo estrutural, pelo desrespeito e pela misoginia escancarada de opositores — incluindo parlamentares. Uma campanha talvez aprofundada como retaliação à nomeação da Ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann”, declarou Marina Silva.
Crítica ao machismo nas redes sociais
A ministra criticou o uso das redes sociais para exibir machismo e misoginia sem respeito à dignidade das pessoas. “É inadmissível que as pessoas usem as redes sociais não para o exercício democrático da crítica, o que seria legítimo, mas para exibir seu machismo e misoginia sem nenhum filtro ético, de bom senso ou respeito à dignidade das pessoas. Não satisfeitas, vão além: caluniam, difamam e ameaçam a primeira-dama do país”, acrescentou.
A força das mulheres no governo
Marina Silva também destacou que as mulheres do governo não se calarão frente aos ataques. “Tenho certeza de que isso não calará Janja, Gleisi e muitas outras mulheres que têm peso, força e voz no governo do presidente Lula. Seguimos juntas, porque ocupar espaços de poder não é concessão, é direito que a duras penas vem sendo conquistado”, afirmou.
A regulação das redes sociais
Janja restringiu sua conta no Instagram na quinta-feira, 13 de março, após receber uma série de comentários machistas e misóginos. A assessoria da primeira-dama defendeu a regulação das redes sociais, destacando que é urgente e necessária a regulamentação dessas plataformas no Brasil e globalmente.