Marina Silva reiterou que a decisão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial pela empresa DE será fundamentada em critérios técnicos. A Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil destacou que a concessão da licença ambiental para o empreendimento ocorre por meio de uma avaliação técnica da viabilidade ambiental, independentemente de contatos com autoridades como o Ibama.
Durante entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura, Marina enfatizou que a decisão acerca da Margem Equatorial será pautada pela técnica, sem interferência política. Mesmo diante de reuniões entre autoridades, como o ministro de Minas e Energia e o presidente do Ibama, a ministra frisou que a ministra do Meio Ambiente não visa dificultar o processo, mas também não vai facilitar, mantendo a qualidade e rigor nos procedimentos de licenciamento.
Ao comentar a possibilidade de sair do governo, Marina Silva ressaltou que o atual contexto é distinto do que a levou a renunciar em 2008. A decisão final sobre a exploração na Margem Equatorial não caberá à pasta da Ministra ou ao Ibama, mas sim ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), onde o Ministério do Meio Ambiente tem representatividade. A ministra pontuou que, se o licenciamento for baseado em sustentabilidade, não se tratará de uma decisão política de negar a licença.
Portanto, Marina Silva defende uma abordagem técnica e sustentável na questão da exploração de petróleo na Margem Equatorial. A Ministra ressalta a importância de agilizar os processos de licenciamento, desde que a qualidade e rigor necessários sejam mantidos. A decisão caberá ao CNPE, e não será influenciada por motivos políticos, assegurando um processo técnico e transparente para avaliação da viabilidade ambiental do empreendimento.