Marinha apaga vídeo polêmico no Dia do Marinheiro: críticas aos privilégios militares

“Privilégios?” A Marinha apagou um vídeo controverso no Dia do Marinheiro. Em 1 de dezembro, a Marinha DE o Brasil apagou de todas as suas redes sociais o vídeo divulgado no Dia do Marinheiro, em 1º/12, após polêmicas. O conteúdo questionava a ideia de que os militares são privilegiados.

A publicação ocorreu poucos dias após o governo federal anunciar um pacote de corte de gastos, incluindo as Forças Armadas. O vídeo, feito em comemoração ao mês do Dia do Marinheiro, compara pessoas em momentos de lazer com militares trabalhando duro e sob pressão. No fim, uma militar questiona: “Privilégios? Vem para a Marinha”.

O vídeo recebeu diversas críticas nas redes sociais. Entre elas a do professor universitário Piero Leirner, que escreveu no X: “Para a Marinha, não existe classe trabalhadora. Os civis são um bando de turistas no Brasil, enquanto eles fazem tudo”. À época, a Marinha negou qualquer relação do vídeo com a proposta de cortes de gastos do governo federal. “A peça publicitária não visa dirigir eventual crítica ao conjunto de medidas relacionadas ao ajuste fiscal atualmente em discussão”, alegou, em nota.

No sábado que antecedeu o Dia do Marinheiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com os comandantes das Forças Armadas e com o ministro da Defesa, José Múcio. A reunião foi marcada de última hora no Palácio da Alvorada e sem publicação na agenda oficial. À época da postagem a presidente do Partido dos Trabalhadores e deputada federal, Gleisi Hoffmann, entrou na polêmica, chamando o vídeo de “grave erro”.

“Ninguém duvida que o serviço militar exige esforço e sacrifícios pessoais, especialmente da tropa que se arrisca nos treinamentos e faz o serviço pesado. Isso não faz dos militares cidadãos mais merecedores de respeito do que a população civil”, argumentou Hoffmann.

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Red Bull demite Sergio Pérez após temporada melancólica na Fórmula 1 2024

Fórmula 1: Red Bull demite Sergio Pérez

Perez estava na escuderia desde 2021, mas uma temporada marcada por quatro abandonos fez a Red Bull repensar na renovação do elenco.

A trajetória do mexicano Sergio Pérez na equipe da Red Bull chega ao fim após temporada melancólica na Fórmula 1 em 2024. A demissão do piloto foi anunciada, nesta quarta-feira (18/12), pela escuderia que ainda não definiu o substituto para 2025.

Pérez terminou a temporada de 2024 em oitavo lugar na tabela de pilotos, enquanto o companheiro de equipe, Max Verstappen, tornou-se tetracampeão. O mexicano subiu no pódio apenas quatro vezes ao longo do ano e abandou outras quatro corridas.

Ele estava na Red Bull desde 2021 e havia renovado o contrato, em junho deste ano, com a equipe até 2026. O time, porém, mostrou-se insatisfeito com o desempenho de Perez e com o terceiro lugar no campeonato e construtores da F1.

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