Marinha reforça patrulha no morro do Gambá após morte de capitã no Rio

A Marinha de guerra está reforçando a patrulha no morro de onde partiu o tiro que resultou na morte da capitã dentro do hospital no Rio. Segundo informações da polícia, o disparo que vitimou a capitã de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, atingida dentro do hospital naval Marcílio Dias, foi proveniente da comunidade do Gambá. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

Desde o início da tarde desta segunda-feira, a Marinha do Brasil intensificou o patrulhamento no morro do Gambá, localizado no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A comunidade é apontada pela polícia como o local de onde partiu o disparo que tirou a vida da capitã de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, ocorrido dentro do hospital naval Marcílio Dias. A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital.

Para lidar com a situação, fuzileiros navais e oito veículos blindados foram deslocados para a parte mais alta da comunidade do Gambá, utilizando também uma retroescavadeira. Desde o trágico acontecimento, a Marinha tem promovido uma ação de reforço abrangendo uma área de até 1,3 km do local onde está situada a unidade de saúde.

A morte da capitã de Mar e Guerra, Gisele Mendes, que era Superintendente de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias, chocou a equipe e a comunidade que ela atendia. A Marinha está empenhada em esclarecer o caso e garantir a segurança da região afetada pela violência, mantendo um reforço contínuo na área mencionada. A capitã era uma profissional dedicada e responsável, sendo lembrada com carinho por todos que tiveram o privilégio de trabalhar com ela.

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Polícia Civil indicia homem por feminicídio no Centro do Rio: vítima tinha medida protetiva contra o ex-companheiro e foi assassinada a facadas.

A Polícia Civil indiciou um homem nesta quinta-feira (09) pela morte de Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, vítima de feminicídio no Centro do Rio. Ela foi assassinada a facadas na Praça Tiradentes, em 15 de dezembro. Eduarda tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, identificado como Carlos Damião, que foi preso menos de 24 horas após o crime em Manhuaçu (MG).

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público após a Polícia Civil indiciar Carlos Damião por feminicídio e furto qualificado no caso de Eduarda Ferreira Soares. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) efetuaram a prisão do suspeito durante uma fiscalização no km 588 da BR-116, em Munhuaçu (MG).

De acordo com as investigações, Eduarda estava sentada em um banco na Praça Tiradentes, conversando com amigos, quando foi surpreendida pelo ex-companheiro armado com uma faca. Ao tentar fugir para o prédio onde morava, a vítima escorregou e foi alcançada por Carlos Damião, que desferiu os golpes fatais.

Após cometer o crime, o suspeito fugiu levando o carro de Eduarda. Os agentes da DHC contataram a PRF, que monitorou o veículo até localizá-lo no distrito de Realeza, em Manhuaçu. Segundo relatos da mãe da vítima, Mariley Ferreira, o relacionamento entre Carlos e Eduarda havia terminado em junho de 2024, e mesmo com a medida protetiva, a filha continuava sendo ameaçada pelo ex.

Carlos, que tinha antecedentes criminais e atuava como receptador de telefones celulares roubados, os quais eram vendidos no Mercado Popular da Uruguaiana, foi apontado como o responsável pela morte de Eduarda. A mãe da vítima lamentou a tragédia, ressaltando que as ameaças constantes feitas pelo ex-companheiro não foram suficientes para evitar a fatalidade.

O caso evidencia a gravidade da violência contra a mulher e a importância de medidas protetivas eficazes para evitar feminicídios. A atuação conjunta da Polícia Civil e da PRF foi fundamental para a prisão do suspeito e a resolução do crime, demonstrando a importância da integração entre as forças de segurança. A família de Eduarda Ferreira Soares busca por justiça e espera que o responsável seja devidamente punido pelo brutal assassinato.

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