Marinha resgata tripulante com AVC a 1,2 mil km da costa do Rio

Tripulante de navio é resgatada pela Marinha a 1,2 mil quilômetros da costa do
Rio após ter sinais de AVC

Operação de resgate durou 3 dias e meio. Mulher foi levada para hospital em
Macaé, onde passa por exames.

Marinha resgata tripulante de navio que estava a 1,2 mil quilômetros da costa do
Rio

A tripulante de um navio mercante foi resgatada pela Marinha do Brasil a cerca
de 1,2 mil quilômetros de distância da costa do Rio de Janeiro. A operação de
resgate começou na quarta-feira (20) e encerrou na madrugada deste domingo (24)
depois da mulher apresentar sintomas de um acidente vascular cerebral.

A Fragata Independência, da Marinha, foi acionada às 9h de quarta para realizar
uma Evacuação Aeromédica de uma brasileira que estava no Navio Mercante
“ATLANTIC ZONDA”, com bandeira da Libéria, que fica no continente africano.

O navio que ia fazer o resgate partiu da Base Naval do RJ, em Niterói, às 12h43
do mesmo dia. A brasileira foi resgatada pelo helicóptero do navio e levada para
a Fragata Independência na manhã de sábado (23), três dias depois.

O helicóptero pousou com a paciente no Comando da Força Aeronaval, em São Pedro
da Aldeia, às 2h deste domingo (24).

A tripulante foi transferida para a Clínica São Lucas em Macaé-RJ, onde segue em
observação e realizando exames. A oficial chegou estável e consciente ao local,
segundo a Marinha.

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Luto no Brasil: Dor e revolta marcam enterro de Kamila, vítima da violência no Rio

O DE Brasil está em luto mais uma vez após o trágico episódio envolvendo o corpo de uma menina de 12 anos que foi baleada enquanto brincava em uma praça na Favela do Guarda, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Kamila Vitória Aparecida de Souza Silva teve seu velório e enterro marcado por dor e revolta por parte de amigos e familiares que se despediram da jovem com muita emoção. O pai da menina, Sandro Alves da Silva, testemunhou o momento em que sua filha foi atingida por disparos efetuados por criminosos que chegaram de carro no local.

Segundo relatos, Kamila sonhava em ser veterinária e tinha paixão pelo vôlei, além de ser uma menina estudiosa e amada por todos à sua volta. O pai, em meio à dor, expressou a necessidade de justiça, porém, demonstrou a sensação de impotência diante da violência que assola a sociedade. Ele lamentou: “Ontem foi de um amigo, hoje foi a minha filha e amanhã será de outro”. Essas palavras refletem a triste realidade em que muitas famílias estão inseridas.

No momento do ataque, outras crianças que brincavam na praça também foram alvos dos disparos, evidenciando a banalidade da violência que assola as comunidades. O contexto de guerra entre facções criminosas como o Comando Vermelho e a milícia tem gerado um cenário de insegurança e terror para os moradores locais. A rivalidade entre esses grupos tem gerado um ciclo de violência que resulta em mortes e feridos inocentes, como no caso de Kamila.

A comoção gerada pela perda precoce de Kamila Vitória reforça a necessidade urgente de políticas públicas eficazes que garantam a segurança e o bem-estar da população, sobretudo das crianças que são as maiores vítimas dessa guerra urbana. A triste realidade vivenciada por essa família reflete a dor compartilhada por tantos outros brasileiros que clamam por paz e justiça. A memória de Kamila será eternamente lembrada como mais uma vítima da violência que assola as comunidades cariocas.

Diante desse cenário devastador, é fundamental que a sociedade como um todo se una em prol de um futuro mais seguro e promissor para as futuras gerações. A luta contra a criminalidade e a impunidade deve ser uma pauta constante nas discussões políticas e sociais, visando a construção de um país onde a vida e a dignidade humana sejam valores inegociáveis. Que a memória de Kamila seja um lembrete constante do quanto ainda precisamos evoluir como sociedade para garantir um futuro melhor para todos os nossos filhos.

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