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Mário Frias afirma que morte de Paulo Gustavo não foi por Covid-19

Última atualização 15/02/2022 | 16:44

O secretário de Cultura, Mário Frias, insinuou durante uma live transmitida no canal do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) na noite da última segunda-feira, (14), que a morte do ator e comediante Paulo Gustavo não foi em decorrência da Covid-19.

Segundo Mário Frias, a informação teria sido dada durante conversa telefônica com uma amiga próxima do comediante enquanto ele ainda estava internado no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro.

Paulo Gustavo morreu no dia 4 de maio de 2021, em decorrência de complicações da Covid-19. Durante a live, que também contou com a participação de André Porciuncula, encarregado de gerenciar a Lei Rouanet, o secretário afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria entrado em contato com a família do ator para se colocar à disposição.

Por isso ele teria ido atrás de amigos em comum para conseguir se aproximar da família de Paulo Gustavo.

“Falei com essa amiga mais de uma hora no telefone, foi um telefonema bem emocionado, a gente estava ali consternado com a situação do Paulo e tal. E lá pelas tantas do telefonema, ela já chorando, falou: olha, o problema do Paulo já não é Covid há muito tempo”, teria dito a interlocutora, que não teve o nome revelado pelo secretário.

Segundo Mário Frios, a amiga do humorista teria xingado Bolsonaro após a morte do ator. “Essa amiga depois do falecimento dele fez campanha, chorou, xingou o presidente, fez aquele papelão ridículo de quem pro público faz uma coisa e na vida real faz outra, que é muito hábito de artista”, disse.

Além disso o secretário também chamou a classe artística de hipócrita, e elogiou Bolsonaro, que, segundo ele, se dispôs a ajudar mesmo com os ataques recorrentes que sofre dos artistas.

Live que Mário Frias participou

A live do deputado federal Eduardo Bolsonaro, foi feita para se debater o projeto da lei Paulo Gustavo, que libera cerca de R$ 3,8 bilhões para a área cultural para amenizar as perdas do setor durante a pandemia.

O projeto foi aprovado no Senado no ano passado e será votado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 15.