Marisa Monte deslumbra em ‘Phonica’: uma sinfonia pop atemporal e envolvente com arranjos únicos e emocionantes, celebrando seus 32 anos de carreira.

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Marisa Monte deslumbra com a grandiosidade e a durabilidade do seu rico repertório autoral na deslumbrante sinfonia pop do espetáculo ‘Phonica’. Mesmo diante da exuberante moldura orquestral, o show Phonica destaca antes de tudo a celebração da grandiosidade e da permanência das canções autorais de Marisa Monte na memória popular do Brasil ao longo de 32 anos.

Se a artista estabeleceu padrões e se tornou uma referência desde seu surgimento em 1987, com uma aura imediata de artista cult, a compositora – apresentada ao Brasil em 1991 com o segundo álbum de Marisa, ‘Mais’ – enfrentou resistências iniciais entre os críticos fascinados pelo potencial vocal da intérprete que conquistou o país com o álbum ao vivo de 1989.

Três décadas depois, o talento notável da compositora se destaca à medida que a cantora expandiu sua discografia com álbuns predominantemente autorais. Embalando esse repertório com uma orquestra sob a batuta do maestro André Bachur, Marisa Monte faz um grande panorama desta obra em Phonica, sem a solenidade dos concertos sinfônicos.

Sem a obrigação de apresentar o repertório de um álbum lançado recentemente, como nas turnês anteriores ‘Portas’ e ‘Verdade, uma ilusão’, a cantora segue em Phonica um roteiro fixo de 27 músicas, das quais 18 trazem o nome de Marisa Monte nos créditos, geralmente com os parceiros Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown.

As músicas são apresentadas com arranjos inéditos, criados por talentosos músicos como Ubiratan Marques, Newton Carneiro e Thiago Costa. Vilarejo, uma das canções mais marcantes do repertório, é decorada de forma impecável, preservando a leveza que encanta o público. Outras músicas como ‘Amor, I love you’ e ‘Ainda bem’ também recebem arranjos renovados, mantendo a essência original.

Neste espetáculo, a presença marcante da orquestra cria uma atmosfera única. Canções como ‘De mais ninguém’ ganham uma nova roupagem sinfônica, enquanto ‘Segue o seco’ se transforma em uma peça de câmara cativante. A presença de clássicos como ‘Panis et circenses’ e ‘Cérebro eletrônico’ evocam os arranjos inovadores da era tropicalista, trazendo uma vibração especial ao concerto.

Com leveza e elegância, Marisa Monte dá vida a cada música, expressando a beleza das letras com maestria. Seu talento vocal brilha em canções como ‘Diariamente’, resultando em mais um show impecável. O visual caprichado, incluindo o figurino e os adereços florais, completa a atmosfera de beleza e leveza desta sinfonia pop que encanta e emociona o público.

Em resumo, o espetáculo ‘Phonica’ é uma verdadeira obra-prima, onde Marisa Monte demonstra todo o seu talento como cantora, compositora e artista completa. Com quase 40 anos de carreira, ela continua a encantar plateias e a atravessar gerações com suas canções atemporais e cheias de apelo popular. Marisa Monte, ao lado do maestro André Bachur e de uma orquestra de 55 músicos, entrega um show memorável que celebra a música brasileira em sua forma mais pura e emocionante.

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