Marqueteiro de Donald Trump ‘dará palpites na campanha’ de Jair Bolsonaro

O marqueteiro americano, hoje brigado com Donald Trump, teria ficado “impressionado” com a popularidade de Bolsonaro e percebido similitudes entre o brasileiro e o presidente americano

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) disse ao repórter Eduardo Bresciani, do jornal “O Globo”, que o marqueteiro da campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Steve Bannon, “dará palpites na campanha” de Jair Bolsonaro, candidato a presidente da República pelo PSL. Eduardo Bolsonaro conversou com Steve Bannon, na semana passada. “Bannon se colocou à disposição para ajudar. Isso, obviamente, não inclui nada de financeiro. A gente deixou isso bem claro, tanto eu quanto ele. O suporte é dica de internet, de repente uma análise, interpretar dados, essas coisas”, frisa o filho de Bolsonaro sênior.

A missão de Bolsonaro é, na visão de Steve Bannon, “mais árdua” do que a de Donald Trump. Este teve o apoio da máquina do Partido Republicano, que é poderosa em todo o país. O PSL de Bolsonaro é um partido minúsculo, de praticamente nenhuma influência nas cidades do interior do Brasil. O candidato é maior do que o partido. O marqueteiro americano, hoje brigado com Donald Trump, teria ficado “impressionado” com a popularidade de Bolsonaro e percebido similitudes entre o brasileiro e o presidente americano. “O mesmo tratamento que tem o Trump lá é o que se dispensa ao Bolsonaro aqui. Todos esses rótulos e tudo mais. É praticamente a mesma coisa. Os dois brigam contra o establishment. E de maneira independente”, afirma Eduardo Bolsonaro. Steve Bannon promove o que chama de “direita alternativa”.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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