A senadora Marta Suplicy (MDB-SP) recusou ocupar o cargo de vice-presidente de Henrique Meirelles na eleição presidencial deste ano. O nome de Germano Rigotto foi citado como possível candidato ao cargo.
Marta informou a decisão nesta sexta-feira (3) ao presidente nacional do partido Romero Jucá, acrescentou que não pretende tentar a reeleição e que deixara o MDB. Segundo uma pesquisa do Ibope, divulgada em junho, a emedebista estava em terceiro lugar na disputa do senado deste ano. O MDB lamentou sua decisão, mas disse respeita-la.
A senadora afirma em carta distribuída a imprensa que atua melhor na sociedade civil e que não deixará a política. “Permanecerei participando politicamente da vida pública brasileira. A partir de 2019, não mais como parlamentar, mas em todas as trincheiras que me levem ao lado da defesa dos interesses dos mais pobres, dos injustiçados e na luta pelo empoderamento das meninas e das mulheres”, escreveu
Depois da decisão, Marta criticou os partidos, “os partidos não conseguem dar respostas à crise de credibilidade que se abateu sobre eles e nem tampouco estão empenhados na mudança de posturas que os levaram à mais grave crise de suas histórias”, afirmou.
Rigotto é o nome preferido da cúpula do MDB e conta com a simpatia do presidente Michel Temer. A definição pode sair nesta sexta-feira (03). O prazo final para a escolha é neste domingo (5), quando termina o período das convenções partidárias que indicam os candidatos dos partidos na eleição deste ano. Na segunda, as chapas devem ser informadas oficialmente à Justiça Eleitoral.