Martinelli brilha como artilheiro e celebra retorno às origens no Fluminense

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Martinelli curte fase artilheira pelo Fluminense e celebra volta às origens: “Na base, eu jogava como um 8”

Em entrevista exclusiva, o volante brinca que não sabe como comemorar os gols: “Não sou acostumado”

Vivendo um dos melhores momentos da carreira, Martinelli tem se destacado no Fluminense em 2025, não só pela consistência no meio de campo, mas também pela fase artilheira. Com cinco gols e três assistências na temporada, ele vem ganhando mais liberdade para atacar e tem chamado a atenção atuando mais perto da área adversária, como fazia nos tempos de Xerém.

Em entrevista exclusiva ao DE Esporte, o volante afirmou que está gostando deste momento em que tem jogado mais avançado, graças à parceria com Hércules.

– Na base, eu jogava como um 8, um pouco mais à frente, com muita liberdade. Eu também fazia bastante a função de volante. Depois, em alguns momentos, joguei mais como um 5, e depois voltei a jogar mais como um 8, às vezes como um 5. Então, são funções que eu conheço bem. Qualquer uma das duas eu sempre vou desempenhar com intensidade. Mas eu acho que, quanto mais liberdade, é importante você chegar na frente, definir o jogo. Isso é fundamental, com certeza.

Martinelli afirmou ainda que vem curtindo a temporada artilheira, mas confessou que não está acostumado a comemorar gols, o que gera brincadeiras internas no clube.

– O pessoal até brinca que não tem comemoração, que quando faz gol não sabe o que faz, porque a gente não é acostumado a fazer muitos gols durante a temporada. O pessoal de ataque… o Germán Cano faz 20 e poucos gols por temporada, 30 gols. Então o cara já está acostumado. Quando a gente faz gol ali, o pessoal de trás, a gente fica muito feliz. Eu brinco com o Hércules, quando a gente faz gol, a gente não sabe muito como comemorar, então acho que isso é especial para a gente.

Martinelli afirmou que está vivendo um momento muito especial em sua carreira, com muitos jogos pelo Fluminense em tão pouca idade. Ele se sente feliz no clube e confiante de que ainda há muito a conquistar.

Confiança para pisar na área

– A gente vai passando cada vez mais confiança para nós mesmos, e isso torna tudo mais fácil, mais leve. Então, você vai, no decorrer da jogada, encontrando seu espaço e acaba chegando bem.

Liberdade dada pelos treinadores

– São trabalhos um pouco diferentes do Renato e do Zubeldía, mas são grandes treinadores que sempre passam muita confiança, que incentivam a gente a chegar e arriscar. Eles sempre falam que, quando você chega com um elemento de surpresa dentro da área, é um jogador difícil de ser marcado. Geralmente, os zagueiros estão preocupados com os atacantes, então, se a gente chega assim, trazemos um homem de surpresa. Estou conseguindo chegar e fazer os gols porque isso é importante para a equipe.

Com a vitória sobre o Juventude, o Fluminense subiu uma posição, está em sétimo, chegou a 41 pontos e encurtou a distância para o G-6, que agora é de dois pontos. Na próxima segunda-feira, o Fluminense disputará o clássico contra o Vasco, rival direto na tabela, no Maracanã. Que a equipe continue trabalhando com dedicação para alcançar seus objetivos e manter a boa fase.

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