“Martírio” é o grande vencedor do Fica 2017

O grande vencedor da décima nona edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental foi “Martírio”, de Vicent Carelli com co-direção de Tita e Ernesto de Carvalho. O filme recebeu o troféu Cora Coralina para melhor obra e um valor de R$ 70 mil e ainda foi consagrado o melhor longa-metragem do Festival. A cerimônia de premiação foi realizada na manhã deste domingo, dia 25, com o Cineteatro São Joaquim lotado.

A solenidade contou com a presença da secretária de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, Raquel Teixeira, do superintendente de Cultura José Eduardo de Morais, do jornalista André Trigueiro e da atriz Dira Paes. Em carta, o governador Marconi Perillo exaltou o Festival e ressaltou a importância da discussão ambiental. Perillo reverenciou os convidados e cineastas e destacou a grandeza que o Festival adquiriu ao longo das dezenove edições. Finalizou desejando muitas outras edições ao evento. “Vida longa ao Fica”, disse o governador em sua mensagem.

Representando o governador, a secretária Raquel Teixeira conversou com jornalistas e fez um balanço do Fica 2017. “Foi extremamente positivo. Tivemos um aumento de público do ano passado e salas completamente cheias durante as mostras. O Fica teve um investimento de 3 milhões de reais, valor abaixo de outras edições e teve um retorno fantástico”, afirmou.

Homenagem

O cineasta Luís Eduardo Jorge foi homenageado no encerramento do Fica 2017. Morto em maio deste ano, o também professor dirigiu diversos filmes com temas ambientais, incluindo “Césio 137: O brilho da morte”, que foi exibido durante o Fica 2017. Convidado para realizar a homenagem, o amigo Kim-Ir-Sen. Bastante emocionado, Kim leu uma carta sobre a vida do amigo e dos projetos realizados entre os dois. Ele convidou o filho de Luís Eduardo Jorge, presente na plateia, para receber o troféu do Fica 2017.

Destaques

O filme “Algo do que fica”, de Benedito Ferreira, também foi destaque na cerimônia de premiação. A ficção recebeu o troféu de melhor produção goiana na Mostra Competitiva e ainda o levou o prêmio de melhor ator e melhor direção de fotografia na 15ª Mostra ABD Cine Goiás. A animação “A noiva do coelhinho”, de Rafael Franco, também recebeu três prêmios: trilha sonora original, roteiro e melhor animação. Já o vencedor da I Mostra Saneago de Filmes Temáticos sobre Água foi o documentário “Ilha”, de Daniel de la Calle. A produção recebeu o troféu e um prêmio de R$30 mil.

Confira a lista de vencedores do Fica 2017:

Mostra Competitiva
PRÊMIO JÚRI JOVEM – “Histoires de la plaine”, da diretora francesa, Christine Seghezzi.
MENÇÃO HONROSA – L’Ours Noir, de Méryl Fortunat-Rossi e Xavier Séron
MENÇÃO HONROSA – Automatic Fitness, de Alberto Couceiro e Alejandra Tomei
TROFÉU DA MOSTRA SANEAGO – “Ilha”, do diretor espanhol,Daniel de la Calle.
JÚRI POPULAR – “Terra e Luz” de Renné França.
TROFÉU IMPRENSA – “Ninguém nasce no paraíso”, de Alan Schvarsberg
SEGUNDO MELHOR FILME GOIANO – “Real Conquista”, de Fabiana Assis.
MELHOR FILME GOIANO – “Algo do Que Fica”, de Benedito Ferreira.
MELHOR CURTA-METRAGEM – Aprés le Volcan, de Léo Favier
MELHOR LONGA-METRAGEM – Martírio de Vincent Carelli
TROFÉU CORA CORALINA DE MELHOR OBRA DO FICA – Martírio, do diretor Vincent Carelli

15ª Mostra ABD Cine Goiás
ATOR – Álvaro Bonfim do filme “Algo do Que Fica”
ATRIZ – Ellen Moreira do filme “Procura-se Marina”
MELHOR TRILHA ORIGINAL – “A noiva do Coelhinho”
MELHOR SOM – “A câmera do João”
MELHOR MONTAGEM E EDIÇÃO – Família S2
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA – “Algo do Que Fica”
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – “O veleiro fantasma”
MELHOR ROTEIRO – Rafael Franco de “A noiva do Coelhinho”
MELHOR DIREÇÃO – Yolanda Margarida de “Procura-se Marina”
MELHOR DOCUMENTÁRIO – “Real Conquista”
MELHOR ANIMAÇÃO – “A noiva do Coelhinho”
MELHOR FILME DE FICÇÃO – “Algo do Que Fica”

I Mostra Saneago de Filmes Temáticos sobre Água
MELHOR FILME – “Ilha”, de Daniel de la Calle

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Sem energia, Ceasa perde duas toneladas de alimentos

Sem energia, Ceasa perde duas toneladas de alimentos

Cerca de duas toneladas de alimentos da Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa) foram perdidos devido a uma falta de energia elétrica na última segunda-feira, 16. A central teria ficado 15 horas sem energia após um problema no fusível. 

Segundo a Ceasa, a primeira notificação de falta de energia foi registrada às 7 horas da manhã, no auge das transações de mercadoria, e foi estabilizada apenas às 22 horas. Com a interrupção, duas toneladas de alimentos perecíveis foram danificadas e danos em equipamentos de informática e nas lâmpadas elétricas de empresas parceiras foram registrados.

A falha que causou a falta de energia foi motivada por um fusível, que foi trocado em seguida por um mais potente. Segundo o presidente da Ceasa, Jadir Lopes de Oliveira, a Equatorial Goiás não prestou assistência no momento da queda de energia e o chamado foi atendido apenas três horas depois. 

A Equatorial informou que a equipe não prestou assistência pois o problema foi registrado na rede interna do cliente, não sendo responsabilidade da companhia. 

”Ultima visita da equipe da Equatorial ao entreposto que ficou constatada a necessidade da mudança do cabeamento de alta tensão, que foi realizada por empresa terceirizada pelas Centrais de Abastecimento.”, disse a Ceasa em nota. 

Em nota, a Equatorial informou que entrou em contato com o responsável pela unidade para prestar apoio e garantir agilidade em caso de ocorrências que impactam o fornecimento de energia. 

Revolta

Em nota, a central informou que o clima do mercado ainda é de revolta devido a falta de equipamentos danificados pelas quedas de energia. Ceasa informou que comerciantes da Rua do Milho e da Mandioca não estão conseguindo conservar alimentos e perdas foram registradas em hortaliças mais frágeis. 

Jadir Lopes justificou que entende que pelo caráter da empresa de alimentos e de abastecimento, é previsto um impacto em empresas de Goiânia. ”Somos todos parte do Estado de Goiás e prejuízo para a Ceasa pode significar prejuízo para a sociedade e economia goianas”, completou Jadir. 

O presidente pede ainda que a companhia de energia construa uma política de prioridade no atendimento direcionado a esse tipo de chamado.

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