Máscaras não são mais obrigatórias em aeroportos

Máscaras

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu que o uso de máscaras em aeroportos e aviões, não é mais obrigatório. A medida que obrigava a utilização foi derrubada nesta quarta-feira, 1, por meio de votação. 

A decisão acatou um pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) que solicitou à agência a suspensão da obrigatoriedade. De acordo com o pedido  em uma revisão de estudos internacionais. Segundo o relator do tema, Daniel Pereira, com a redução no número de internações e novos casos de Covid, permite que a medida sanitária seja atualizada.

Apesar da retirada, a agência recomenda que as pessoas mais vulneráveis, permaneçam com o uso de álcool em gel, máscara e procedimentos de limpeza. Em agosto de 2022, houve uma flexibilização no uso de máscaras, no entanto em novembro a Anvisa voltou a exigir, devido o aumento de casos de covid.

A diretora da agência Meizure Freitas, ressaltou que podem voltar a adotar medidas mais restritivas, a depender do cenário da pandemia. Já o diretor, Alex Campos, reforçou que as máscaras são importantes no combate à pandemia, como também, a transmissão do vírus.

A diretoria da agência, o relator, Pereira, e os diretores Alex Machado, Rômison Rodrigues Mota, Meiruze Sousa Freitas e Antônio Barra Torres, foram unânime ao votar pela retirada da regra

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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