Máscaras voltam a ser obrigatórias em aeroportos; escolas de Goiás avaliam medida

Máscaras voltam a ser obrigatórias em aeroportos; escolas de Goiás podem retomar medida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decretou que será obrigatória a utilização de máscaras em aeroportos e voos de todo o Brasil. A medida entra em vigor já na próxima sexta-feira, 25, e visa diminuir o crescimento de casos de Covid-19. Em Goiás, as escolas começam a discutir a aplicação da medida de precaução.

Máscaras e precauções contra a Covid-19

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) revelam que houve aumento expressivo dos casos de Covid-19 nas últimas semanas em Goiás. Na semana epidemiológica de 30 de outubro a 5 de novembro, houve notificação de 518 casos. Na semana de 6 a 12 de novembro, o número de casos subiu para 1.489. Por conta disso, a volta do uso de máscaras voltou a entrar em pauta.

A Universidade Federal de Goiás (UFG), por exemplo, já publicou uma nota técnica recomendando a utilização da medida de precaução. A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia afirmou que está reforçando o cumprimento dos protocolos de segurança contra o coronavírus nas escolas. Entre essas medidas, destaca-se o uso das máscaras.

A nível nacional, a Anvisa decidiu tornar obrigatória a utilização das máscaras em aeroportos e aviões. Segundo a agência, não haverá a proibição do serviço de bordo. Portanto, os viajantes poderão retirar a máscara exclusivamente para comer e beber ao longo do voo. A regra vale para todos os aeroportos brasileiros e voos nacionais.

Os diretores da Anvisa também aprovaram o uso emergencial da vacina bivalente da Pfizer como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade. Essas vacinas contêm uma mistura de cepas, sendo mais eficazes no combate às novas variantes.

Outras cidades específicas também estão aplicando medidas para impedir o crescimentos dos casos de Covid-19. Nesta semana, a cidade de São Paulo distribuiu 1 milhão de máscaras em 32 terminais de ônibus. Já em Belo Horizonte, determinou-se a volta da obrigatoriedade de máscaras no transporte público e em áreas de saúde, como hospitais.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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