A dupla Matheus e Kauan diz em nota que foram enganados pela contratante da festa clandestina com cerca de 500 pessoas encerrada pela Polícia Civil na madrugada de domingo (11), nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Em comunicado, os sertanejos afirmam que tinham sido contratados para realizar uma presença VIP no aniversário de Lucyana Villar “em uma pequena confraternização para familiares e amigos”.
No momento da contratação, a assessoria revelou que o contratante seguiria todos os decretos que a OMS recomenda para concentração de pessoas, adotando protocolos de segurança e que não havia venda de ingressos para o evento.
Os valores dos ingressos para a referida festa. A dupla realizou o teste para o novo coronavírus, que resultou em “não reagente”. O departamento jurídico que assessora os artistas “adotará as medidas cabíveis relativo ao descumprimento do contrato”.
Contudo, a parte contratante não respeitou o contrato, realizando a venda de ingressos que custaram até R$ 1.600 a venda segundo a nota emitida pela assessoria dos cantores teria sido sem nenhum comunicado e autorização. Além disso, segundo o comunicado, o contratante “desrespeitou o acordado no que tange ao números de pessoas no local”.
“Atender às exigências do Poder Público para realização de eventos, seja perante a Policia Militar, Policia Civil, Corpo de Bombeiros, Juizado de Menores, normas/exigências de acessibilidade, da Vigilância Sanitária, ECAD ou qualquer outro órgão similar privado, ou qualquer outra instituição, bem como arcar com os prejuízos oriundos da inobservância desta alínea, isentando em qualquer hipótese, a CONTRATADA”, diz a cláusula contratual.
Ainda de acordo com o portal G1, a dona do estabelecimento foi conduzida ao 78º Distrito Policial e um boletim de ocorrência foi registrado com base no artigo 268 do Código Penal, que prevê punição por desrespeito às normas sanitárias de prevenção à atual pandemia.