Matheus Nogueira renova contrato e segue como goleiro titular do Brusque para temporada 2025

Matheus Nogueira, o goleiro titular do Brusque, estará presente na equipe para a temporada de 2025. O clube garantiu a renovação de contrato com o atleta, que permanecerá defendendo as cores do Quadricolor em competições como a Série C do Campeonato Brasileiro, o Campeonato Catarinense e a Copa do Brasil. Com um novo vínculo em vigor até o fim da próxima temporada, Matheus Nogueira continuará sendo uma peça fundamental para o time.

Com 101 jogos já disputados com a camisa do Brusque, o goleiro possui números expressivos, destacando-se principalmente em sua primeira temporada no clube, em 2023, quando acumulou 22 partidas sem sofrer gols. Agradecendo o apoio da torcida durante sua trajetória na Série B, Matheus Nogueira se prepara para novos desafios e conquistas com o time.

Enquanto se despede de jogadores como o zagueiro e capitão Wallace e o meia Jhemerson, que já acertaram transferências para outros clubes, o Brusque se prepara para sua estreia na próxima temporada. O primeiro compromisso do time será contra o Marcílio Dias, no Gigantão das Avenidas, em uma partida válida pela 1ª rodada do Estadual, marcada para o dia 15 de janeiro.

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Botafogo na Libertadores: Governo Milei aposta em SAFs para modernizar futebol argentino

Título – Botafogo na Libertadores: Governo Milei defende SAFs na Argentina

A final da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo foi um marco para o presidente argentino Javier Milei, que utilizou o título do clube carioca como argumento a favor das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) no país sul-americano. Em um cenário onde a Associação do Futebol Argentino (AFA) é contra a entrada de capital externo no futebol, Milei destaca o sucesso do Botafogo como um impulso para o novo modelo de gestão.

Desde 2019, apenas dois clubes argentinos disputaram finais da Libertadores, revelando um cenário de predominância dos times brasileiros. Com o River Plate e o Boca Juniors derrotados em edições anteriores, o Atlético-MG e o Botafogo, ambos operando sob o modelo de SAF, protagonizaram a última final. A vitória do Botafogo, representando o sexto título consecutivo do Brasil na competição, reforçou a defesa das SAFs no país vizinho.

A gestão do Botafogo como sociedade anônima desde 2021, seguida pelo Atlético-MG em 2023, trouxe à tona o debate sobre a viabilidade e eficácia desse modelo no futebol argentino. Javier Lanari, subsecretário de imprensa de Javier Milei, destacou o ressurgimento do Botafogo, que, após ser adquirido por um investidor americano e receber um aporte financeiro significativo, se tornou campeão da Libertadores. Esse desempenho positivo enfatizou a importância da modernização na gestão dos clubes.

Apesar da resistência da AFA em permitir a transformação dos clubes em SAFs, alguns defensores desse modelo argumentam que a proibição limita a autonomia das equipes e contribui para o distanciamento financeiro em relação aos clubes brasileiros. José Francisco Manssur, coautor do projeto de lei que criou as SAFs no Brasil, ressalta a necessidade de atualização e adaptação do futebol argentino às tendências globais de gestão esportiva.

Javier Milei, em um decreto de dezembro de 2023, propôs mudanças na Lei Geral de Sociedades da Argentina para permitir a transição das associações esportivas para Sociedades Anônimas. A reação da AFA e da Fifa, que proíbem interferências governamentais nas federações esportivas, evidencia as dificuldades e controvérsias nesse processo de modernização. Ainda assim, Milei persiste em seu objetivo de promover a modernização e a abertura do futebol argentino para investimentos externos.

A reeleição de Claudio Tapia como presidente da AFA em outubro trouxe novos desafios para o avanço das SAFs na Argentina. A falta de concorrência no pleito e as questões legais levantadas pela Inspeção-Geral da Justiça do país indicam um cenário de resistência à mudança. No entanto, a discussão em torno das Sociedades Anônimas de Futebol continua em pauta, alimentando o debate sobre a gestão esportiva e a competitividade dos clubes argentinos no cenário internacional.

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