Matrículas na rede estadual começam nesta sexta-feira (19)

matrículas na rede estadual

A partir desta sexta-feira (19), o Governo de Goiás começa a receber as solicitações de matrículas de alunos interessados em estudar nas escolas e colégio do Ensino Fundamental ou Médio da rede estadual de educação, em 2022. O prazo vai até o dia 7 de dezembro.

As matrículas deverão ser solicitadas pelo site www.matricula.go.gov.br, onde o estudante deverá informar três instituições de ensino de seu interesse. Caso não haja vaga em nenhuma delas, o pedido será transferido para uma quarta unidade, preferencialmente mas próxima da primeira escola informada.

Concluída sua solicitação, o aluno deverá ficar atento para fazer a confirmação de interesse pela vaga, entre os dias 15 e 22 de dezembro. Em seguida, ele deve procurar pessoalmente a unidade escolas indicada pela Seduc Goiás para efetivar a matrícula. Nesse momento é necessário levar documentos pessoais como carteira de identidade, certidão de nascimento ou CPF, histórico escolar e comprovante de endereço atualizado.

Renovação das matrículas

Para os veteranos, a renovação das matrículas ou solicitação de transferência para outra unidade de ensino deverá ser feita entre os períodos de 19 de novembro a 7 de dezembro de 2021. A renovação deverá ser confirmada por meio do termo de renovação assinado pelos pais e/ou responsáveis,

Mas caso o aluno não tenha interesse em permanecer na mesma instituição, ele deverá pedir a transferência por interesse próprio (TIP). Nesse processo, não haverá reserva de vagas na unidade de preferência, devendo o estudante indicar três opções nas quais deseja concorrer uma vaga.

Tempo Integral

Esse calendário é exclusivo para as instituições de ensino de tempo regular. Para as escolas de tempo integral, pais e/ou responsáveis pelos alunos deverão procurar pessoalmente a unidade de seu interesse e fazer a solicitação da vaga até o dia 8 de dezembro.

Em 2022, a rede estadual passará a contar com 40 mil novas vagas nas escolas em tempo integral. Elas serão distribuídas entre 269 unidades em todo o Estado.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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