Última atualização 12/02/2023 | 10:26
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO) e manteve o dirigente esportivo do Atlético Goianiense, Maurício Sampaio, em liberdade. Ele foi condenado a 16 anos de prisão por mandar matar o radialista Valério Luiz. O ex-vice diretor chegou a ser preso após a condenação, mas foi solto do presídio dois dias depois, no dia 11 de novembro de 2022, por meio de um habeas corpus.
Ao recorrer à liminar de soltura de Mauricio, o MPGO alegou que o habeas corpus requerido pelo STF foi de graves lesões à ordem, à segurança e ao interesse público com a liberdade provisória do réu. A promotoria justificou que condenado já “se utilizou de diversas manobras para protelar o seu julgamento e, por consequência, o cumprimento de sua pena”.
Ainda no pedido, foi argumentado que tal suspensão deveria ser necessária para “também representar justiça ao corpo social, às vítimas e seus familiares”.
Relembre o caso Valério Luiz
O radialista Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, no dia 5 de julho de 2012, quando saía da Rádio Bandeirantes 820 AM, no Setor Serrinha, onde trabalhava. De acordo com o inquérito policial, foram encontrados elementos suficientes para colocar os suspeitos em posição de indiciados.