Maurício Sampaio segue em liberdade após decisão do STF

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O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO) e manteve o dirigente esportivo do Atlético Goianiense, Maurício Sampaio, em liberdade. Ele foi condenado a 16 anos de prisão por mandar matar o radialista Valério Luiz. O ex-vice diretor chegou a ser preso após a condenação, mas foi solto do presídio dois dias depois, no dia 11 de novembro de 2022, por meio de um habeas corpus. 

Ao recorrer à liminar de soltura de Mauricio, o MPGO alegou que o habeas corpus requerido pelo STF foi de graves lesões à ordem, à segurança e ao interesse público com a liberdade provisória do réu. A promotoria justificou que condenado já “se utilizou de diversas manobras para protelar o seu julgamento e, por consequência, o cumprimento de sua pena”.

Ainda no pedido, foi argumentado que tal suspensão deveria ser necessária para “também representar justiça ao corpo social, às vítimas e seus familiares”. 

Relembre o caso Valério Luiz

O radialista Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, no dia 5 de julho de 2012, quando saía da Rádio Bandeirantes 820 AM, no Setor Serrinha, onde trabalhava. De acordo com o inquérito policial, foram encontrados elementos suficientes para colocar os suspeitos em posição de indiciados.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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