Maurilândia: Homem é indiciado por estuprar e matar garoto em milharal

Maurilândia: Homem é indiciado por estuprar e matar garoto em milharal

As investigações envolvendo a morte do menino Victor Henrique Santos, de 10 anos, em Maurilândia, Sul de Goiás, chegaram ao fim. A Polícia Civil (PC) concluiu, nesta segunda-feira, 27, que Valteir Camargo, de 51 anos, atraiu o garoto para o milharal onde foi encontrado oferecendo doces e refrigerantes. No terreno, o menino foi estuprado e morto com chutes e socos.

O homem, entretanto, se recusou a falar sobre a motivação do crime. Ele foi indiciado por homicídio qualificado, estupro de vulnerável e falsidade ideológica. Caso condenado, pode pegar pena de até 50 anos de prisão.

O garoto foi dado como desaparecido no dia 24 de abril, sendo que o seu corpo foi encontrado três dias depois em um milharal nos fundos da casa do suspeito. Segundo a PC, Valteir não conhecia o menino nem a família dele.

Prisão

Valteir foi preso pela PC no dia 16 de maio, enquanto trafegava pela BR-174, na cidade de Conquista d’Oeste, no Mato Grosso, a 200 km da Bolívia. Ao ser preso, o homem chegou a afirmar que não se tratava do suspeito e que, na verdade, Valteir era seu irmão.

Somente após os agentes mostrarem fotos do suspeito procurado é que ele parou de negar sua identidade. Durante as investigações, foi descoberto o costume de Valteir de utilizar outros nomes, como “Cristiano, Elton ou Valdeir”. Para os policiais, esse foi um dos fatores que dificultaram a busca pelo suspeito.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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