Max Verstappen e outros pilotos que conquistaram 4 títulos seguidos na F1: veja quem são!

Max Verstappen: veja outros pilotos que enfileiraram 4 títulos na F1

Verstappen tem a chancer de desbancar Michael Schumacher, piloto que estableceu
o maior número de títulos consecutivos na história da F1

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, conquistou o tetracampeonato da
Fórmula 1 ao chegar em quinto lugar no Grande Prêmio de Las Vegas no último sábado (24/11). O piloto enfileirou os quatro títulos mundiais em sequência – 2021, 2022, 2023 e 2024.

No entanto, o holandês não é o primeiro a acumular tantos títulos em sequência e
tampouco o maior número de troféus em série.

Considera-se, porém, que atualmente o calendário possui 17 corridas a mais do
que quando a categoria começou em 1950. Portanto, estabelecer uma hegemonia nos
dias atuais é mais difícil, mas não desqualifica o domínio que os pilotos
antigos da categoria estabeleceram.

Confira pilotos que foram campeões 4 vezes seguidas

FANGIO

O argentino Juan Manuel Fangio foi o primeiro automobilista a estabelecer uma
hegemonia na principal categoria. Ele foi campeão 1953 a 1957, com três
escuderias diferentes – Ferrari, Maserati e Mercedes. Mike Hawthorn foi o atleta
a encerrar o domínio de Fangio.

Imagem colorida Fangio nos anos 1950 – De

SCHUMACHER

Após Fangio, uma hegemonia maior do que três anos só voltaria a ocorrer 43 anos
depois. O alemão Michael Schumacher ganhou cinco anos
consecutivos – de 2000 a 2004. A sequência foi a maior que um automobilista já
conquistou. Fernando Alonso encerrou a hegemonia de Schumacher, com título em
2005.

Imagem colorida de Michael Schumacher – De

VETTEL

Pouco depois da dominância de Schumacher um outro alemão resolveu monopolizar a
categoria. Sebastian Vettel aproveitou todo o investimento financeiro da Red
Bull para criar uma hegemonia de 2010 a 2013. Lewis Hamilton pôs fim ao domínio
de Vettel para iniciar o seu próprio.

Imagem colorida de Sebastian Vettel – De
German Red Bull Racing Formula One driver Sebastian Vettel celebrates by showing his
number one finger salute after winning the 2009 British Grand Prix at the
Silverstone Circuit, United Kingdom, on the 21 June 2009. (Photo by Darren
Heath/Getty Images)

HAMILTON

O britânico Lewis Hamilton aproveitou o retorno da Mercedes ao grid, em 2010, da Fórmula 1 para sair da
McLaren, onde ele já havia sido campeão em 2008. Se não fosse Nico Rosberg,
Hamilton teria enfileirado sete títulos consecutivos. Entretanto, a maior
sequência dele foi de 2017 até 2020.

Imagem colorida de Lewis Hamilton – De

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Câmara dos Deputados aprova limite de despesas do governo em 0,6% a 2,5%: o que muda e quais os próximos passos no Senado

A Câmara dos Deputados concluiu, nesta quarta-feira (18/12), a votação do projeto de lei complementar (PLP) que define o crescimento das despesas do governo ao arcabouço fiscal, sendo limitado entre 0,6% e 2,5%. Agora, a matéria segue para análise do Senado Federal. Os senadores devem correr com a análise da proposta, visto que o recesso parlamentar está previsto para iniciar na próxima segunda-feira (23/12).

A Câmara aprovou na terça-feira (17/12) o texto-base do PLP nº 210/24, relatado por Átila Lira (PP-PI), e concluiu com a votação de uma emenda aglutinativa apresentada pelo líder do governo, José Guimarães (PT-CE). A emenda aglutinativa visa combinar emendas já apresentadas com o objetivo de compor uma proposta mais harmônica para facilitar a tramitação do projeto no Legislativo.

Uma das principais mudanças da emenda do governo é a revogação do Seguro Obrigatório para Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), que substituiria o antigo DPVAT. Embora o seguro tenha sido sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a nova cobrança, que estava prevista para entrar em vigor em 2025, foi revogada pela Câmara dos Deputados, mas ainda precisa do crivo do Senado.

O texto-base também prevê o contingenciamento e o bloqueio das emendas parlamentares não impositivas na mesa prorrogação aplicada a outras despesas discricionárias, limitado a 15% dos recursos das dotações, em similaridade com as normas fiscais. As despesas discricionárias são aquelas em que o governo possui maior liberdade para decidir como gastar, diferentemente das despesas obrigatórias, como salários de servidores e benefícios previdenciários.

O projeto de lei aborda diferentes pontos e concentra os que são alvo de maior divergência entre os deputados. Nele se encontra o ajuste do salário mínimo aos limites do arcabouço fiscal, com ganho acima da inflação, mas limitado a intervalo entre 0,6% e 2,5%. Também inclui a mudança no Fundo Constitucional do Distrito Federal, que passaria a ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e não mais pela variação da receita.

Outro ponto que enfrenta resistência, inclusive dentro da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Lula, são as mudanças nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. O projeto também prevê a restrição gradual do acesso ao abono salarial do Programa PIS/Pasep de um salário mínimo, além do combate aos chamados supersalários no funcionalismo público e outras medidas de economia e ajuste fiscal.

O governo federal apresentou ao Congresso Nacional a proposta do novo DPVAT com o objetivo de ampliar a margem de gastos do Planalto, com base no arcabouço fiscal. Mesmo com a revogação do seguro obrigatório pela Câmara dos Deputados, o texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado para entrar em vigor. Essas medidas fazem parte do pacote de revisão de gastos do governo e visam equilibrar as contas públicas e garantir o cumprimento das diretrizes fiscais estabelecidas.

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