MC Boco do Borel, pioneiro do brega funk, é morto a tiros em Pernambuco

Mc Boco do Borel

O MC Boco do Borel, um dos pioneiros do brega funk no Brasil, foi morto a tiros enquanto se preparava para um show em Serrambi, no litoral de Pernambuco. Segundo a perícia, o cantor foi atingido por 15 disparos em diversos lugares do corpo. Ele chegou a receber atendimento e foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do local, mas não resistiu aos ferimentos. A motivação do crime e o responsável pelo assassinato ainda não foram identificados.

Saiba mais sobre o caso de MC Boco do Borel

Paulo Roberto Gonçalves Cavalcanti, conhecido como MC Boco do Borel, iniciou a sua carreira musical em 2007. Naquela época, o artista fazia dupla com MC Sheldon, e juntos foram os precursores do brega funk em Recife. Em 2014, a dupla se desfez e cada um seguiu seu próprio caminho. No ano passado, os dois pararam de se falar devido a um show de MC Sheldon com temática romântica. Para o concerto, MC Boco do Borel não recebeu convite e isso deu início à intriga entre os amigos.

Na madrugada deste domingo (26), MC Boco do Borel se preparava para uma apresentação no Aconchego Bar, em Serrambi, no município de Ipojuca. Segundo um funcionário do local, que não quis se identificar, o artista recebeu uma saraivada de tiros. Ele recebeu atendimento e foi até o hospital, mas não resistiu. O cantor deixa esposa e quatro filhos. A esposa dele, inclusive, classificou o crime como uma “covardia” e pediu para que as pessoas respeitassem o seu momento de luto. MC Sheldon, por sua vez, postou um vídeo nas redes sociais a respeito. Ainda não se sabe o que motivou o crime; a Polícia Civil está investigando.

Em junho de 2020, MC Boco do Borel foi preso por um ano e quatro meses por suspeita de tráfico de drogas. Segundo o advogado do falecido artista, não havia comprovação de provas contra ele, e uma audiência de instrução estava marcada para fevereiro de 2022.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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