De acordo com informações da polícia, Carlos Eduardo de Almeida Pires, também conhecido como MC do Tráfico, foi preso em Magé após ser considerado foragido da Justiça do Ceará. Ele era apontado como autor de funks proibidões que faziam apologia ao tráfico de drogas, e integrava o Comando Vermelho daquele estado (CVCE), estando escondido no Complexo da Lagoa. A prisão foi realizada em uma operação conjunta entre policiais civis do Rio de Janeiro e do Ceará.

O MC do Tráfico, como é conhecido nas redes sociais e plataformas digitais, desempenhava um papel relevante na difusão da ideologia criminosa, de acordo com a polícia. Suas canções enalteciam o poder bélico e as ações da facção criminosa, fazendo apologia explícita ao tráfico de drogas e aos traficantes do Comando Vermelho cearense. Suas músicas glorificavam a violência e incentivavam ações criminosas.

Carlos Eduardo de Almeida Pires será encaminhado ao sistema penitenciário e colocado à disposição da Justiça do Estado do Ceará, onde responderá pelos crimes pelos quais é acusado, incluindo a produção e divulgação de músicas que incitam a violência e exaltam o tráfico de drogas. Sua prisão representa uma vitória na luta contra a criminalidade e no combate à propagação de ideologias que incentivam a prática de crimes.

Uma das letras atribuídas ao MC do Tráfico evidencia a sua ligação com o mundo criminoso e a sua determinação em promover a violência. Em um trecho, a canção faz menção a ordens de chefes do tráfico para que não se economize balas, ameaçando invasores com armas de fogo de grosso calibre. Essas letras contribuem para a disseminação de uma cultura de violência e impunidade, que precisa ser combatida de forma enérgica pelas autoridades.

A prisão de Carlos Eduardo de Almeida Pires representa um importante passo na luta contra o crime organizado e na promoção da segurança pública. A atuação das forças policiais do Rio de Janeiro e do Ceará em conjunto demonstra a eficácia da integração entre os estados no combate ao crime, resultando na captura de indivíduos perigosos como o MC do Tráfico. A sociedade e as autoridades devem permanecer vigilantes e unidas no enfrentamento da criminalidade e na defesa da ordem e da justiça.