MC Livinho promete show eletrizante no The Town com hits para fazer mulher rebolar e parceiros dançarem

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MC Livinho diz que show no The Town será para ‘fazer mulher rebolar e parceiros dançarem’

Cantor é atração do festival paulistano no dia 13 de setembro. No podcast DE
ouviu, ele falou da carreira e da escolha de repertório: ‘Tenho tanto hit que
posso escolher as que vou cantar’.

Livinho sobre acidente: ‘Ser atlético ajudou. Poderia ter partido dessa pra
melhor’ [https://s02.video.glbimg.com/x240/13899601.jpg]

Livinho sobre acidente: ‘Ser atlético ajudou. Poderia ter partido dessa pra
melhor’

MC Livinho deu detalhes sobre sua recuperação após sofrer um acidente de moto,
em julho. “Já avançou bastante, porque sou um cara atlético, saudável. O médico
disse que isso me ajudou a não partir dessa para pior. Minha recuperação tem
sido muito boa”, afirmou.

O cantor paulista de 30 anos disse que o show no The Town será feito “dentro
das suas limitações”. Ele se apresenta no Palco Factory, no dia 13 de
setembro.

Ele adiantou um pouco sobre sua apresentação. “Vou apresentar um show com alguns
momentos do DVD e, nisso, também vai ter a parte eletrônica do funk para fazer
as mulheres jogarem a bunda, rebolar e os parceiros dançarem. E o Gaab vai estar
com a gente lá.”

Livinho foi entrevistado ao vivo nesta quinta-feira (4) no DE Ouviu, o podcast e
videocast de música do DE. A conversa está disponível em vídeo e áudio no DE, no
YouTube, no TikTok e nas plataformas de streaming.

Um dos principais nomes do funk desde 2010, ele lembrou o preconceito inicial da
família quando decidiu seguir carreira no gênero. “Justamente por ser funk,
obviamente tem receio e medo de perder o filho na noite, nas ruas, nas drogas.
Acaba que gera pré-julgamento das pessoas mais velhas da família. Mas é um
sonho, profissionalizei cada dia mais. Fico muito feliz de fazer parte do
movimento. Minha família hoje consegue entender meu propósito dentro do
movimento.”

Dono de hits como “Cheia de Marra” e “Azul Piscina”, o cantor contou que
percebeu o sucesso em 2016. “Ir para o Rio de Janeiro, programas de TV, Projac.
Ali eu vi que tinha furado a bolha. Me considero um popstar que está caminhando
pro anonimato. É o sonho de todo popstar ter um dia uma vida pacata.”

Durante a entrevista, Livinho citou uma frase do filósofo alemão Arthur
Schopenhauer (1788-1860): “ânsia de ter e o tédio de possuir”. Ele também
falou sobre o peso da fama.

“Não é só o sucesso, é o que vem com ele. Cresce amor, mas também cresce ódio.
São muitos acontecimentos. Não é só a vitrine de estar sendo visto, desejado,
ovacionado. Luto contra isso, contra depressão, contra ansiedade, dificuldades
emocionais. Se você quer viver disso, esteja preparado. Se pede chuva, aceite a
lama.”

O funkeiro disse ainda que recebe muitos pedidos de fãs para que volte a ser
como no início da carreira. “De repente, eles podem sentir essa nuance neste DVD
que vou lançar agora. Ali está minha estética, minha raiz, a música black, que
gosto muito. Creio que público vai gostar muito.”

Ele contou que tenta adaptar os shows de acordo com a plateia. “Tenho tanto hit
que posso escolher as que vou cantar. Não tenho vergonha, mas não canto mais
pela responsabilidade. Se perceber que é um público adulto, fica mais
tranquilo.”

Livinho relembrou também as críticas à música “Covardia”, lançada em 2017, na
qual canta “Vou abusar bem dessa mina”. Na época, chamou as críticas de
“mimimi”. Hoje, disse que mantém a opinião.

“Sim, mantenho, porque na época não entenderam o contexto. Só escutaram um
trecho e levaram muito ao pé da letra. Como a arte tem essas metáforas, de
repente as pessoas queriam entender o que queriam. Não entenderam a brisa que
tava passando. Defendo minha ideia e momento algum estava falando sobre abusar
nem nada.” Mesmo assim, ele afirmou que a polêmica foi um aprendizado em sua
carreira.

Livinho também falou sobre vaidade. “Desde pivete, sempre me preocupei. Na hora
do intervalo, ficava molhando o cabelo para ficar impressionando as minas.
Treino, jogo bola, luto, faço muitas coisas que me geram dopamina e me deixam
mais tranquilo. Importante gostar da imagem e da saúde física e mental.”

Ele falou sobre o assédio de fãs e disse que já sentiu seu espaço invadido. “Eu
vejo que se fosse em posição contrária, não estaria aqui, estaria no xilindró.
Mas por causa do machismo, tem aquela coisa de falarem: vai reclamar da mina
encostando e você? Mas é falta de respeito, assédio. Se fosse eu fazendo, já
estaria recebendo processo. Tem que ter limite, tem que ter respeito.”

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