MC VK confirma que Kevin ofereceu dinheiro para sexo

Victor Elias Fontenelle, conhecido como MC VK, se apresentou, em depoimento à polícia, como amigo e empresário do cantor Kevin Nascimento Bueno, o MC Kevin, de 23 anos, morto nesse domingo (16).

Na versão contada, VK afirmou que após o show na mansão do Imperador, em Madureira, na zona norte, ele, o funkeiro e outros amigos foram à casa do MC PK Delas, na Barra da Tijuca, na zona oeste. Lá, o grupo teria bebido e usado drogas, como MD e maconha.

Ao voltarem para o hotel, por volta de meio-dia de domingo (16), Kevin teria se desentendido com a esposa, a advogada Deolane Bezerra, por conta da diária do hotel. Na discussão, o funkeiro chegou a quebrar uma garrafa de cerveja no chão. Deolane, então, teria retornado ao quarto onde estava, no 13º andar.

Em seguida, Kevin, VK e mais três amigos decidiram ir à praia. Lá, conheceram a modelo Bianca Dominguez. Após conversarem e trocarem bebidas e cantadas, Kevin ofereceu, segundo Victor, um “presentinho” para a jovem, que topou “fazer uma aventura louca”.

Bianca e o empresário aguardaram Kevin por cinco minutos e, logo depois, acertaram o pagamento de R$ 2 mil para sexo com a dupla. Após terminar o ato sexual, VK disse que seguiu para o banho enquanto Kevin insistiu em fazer sexo na varanda. VK informou que recebeu uma mensagem de Deolane perguntando sobre Kevin e o alertou.

Ao sair do banho, VK contou que avistou Kevin se segurando no parapeito da varanda, tentando passar para o andar de baixo. O cantor, então, teria escorregado e caído. Aos policiais, o empresário garantiu que não houve consumo de drogas ilícitas no quarto. Apenas Bianca havia pedido um espumante, servido por um garçom. Victor acredita que a única razão que poderia levar Kevin a passar para o quarto do andar de baixo era o receio de ser descoberto por Deolane.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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