MDB goiano comemora filiação de Henrique Meirelles

O presidente do MDB em Goiás, deputado federal Daniel Vilela, comemorou a filiação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao partido. O ato aconteceu ontem, na sede do MDB em Brasília e contou com a participação de várias lideranças e parlamentares. Meirelles assinou a ficha de filiação e chega ao MDB cogitado para disputar as eleições presidenciais.

Daniel Vilela, que é pré-candidato ao governo de Goiás, acredita que Meirelles será um reforço de qualidade para a legenda. “Meirelles é um nome qualitativo e representa a política de resultados que nós do MDB goiano defendemos”, afirmou. Daniel Vilela lembrou dos momentos de crise que o país enfrentou nos últimos anos e destacou o papel importante que Meirelles desempenhou para a superação do desequilíbrio econômico. “Meirelles foi o principal fiador da estabilidade econômica nacional no início dos anos 2.000 e também agora, neste momento de superação da maior crise econômica da nossa história recente, o que não deixa dúvidas sobre sua capacidade”, enfatizou.

Ao elogiar o novo correligionário, Daniel acrescentou que Meirelles preenche as condições para ser o candidato do partido  à Presidência da República e garantiu o apoio irrestrito do diretório goiano, não só pelo fato dele ser natural da cidade de Anápolis, mas pela sua capacidade como gestor. O ministro da Fazenda já fez parte do MDB entre 2009-2011 e deixou o PSD para voltar o partido cotado para disputar as eleições presidenciais.

Durante o evento de filiação, ele disse que vai deixar o cargo na próxima sexta-feira, 6, e admitiu que tem projeto de se candidatar à Presidência da República e que esse assunto será tratado com o MDB. A meta é formar uma composição partidária para evitar que o Brasil tenha políticas populistas, oportunistas, que levaram o país a pior recessão da história.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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